Promoção BJack: sorteio de CDs e super entrevista!
Por Francisco Consimo Junior
Fonte: Radio Rock Clube
Postado em 17 de março de 2012
A Radio Rock Clube em parceria com a banda BJACK, lança uma super promoção onde será sorteado 2 EP's "Ainda Mais Rock". O sorteio será realizado no dia (28/03/2012) e divulgado no site, twitter e facebook da radio. E nessa promoção surgiu a idéia da banda BJACK, conceder uma super entrevista exclusiva para a Radio Rock Rock que você confere logo abaixo:
Participar Promoção Facebook: Basta "Curtir" no Facebook a página da Radio Rock Clube e clicar no link da promoção do BJACK (https://www.facebook.com/webradiorockclube?sk=app_154246121296652)
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RRC: A BJACK foi fundada em 2000 pelos integrantes Boto Wesz (Vocal) e Marco Lopez (Guitarra/Teclado). Como vocês se conheceram?
Marco Lopez: Bom, eu conheci o Boto, ainda com o nome de Alan. Ele fazia dupla com uma menina, isso na infância deles, Layla & Alan. Era tipo o Sandy & Junior da cidade. Isso fez com que ele começasse bem cedo na música. A partir disso, fui acompanhando o trabalho dele. Quando eu criei a Bjack, ainda com outro nome, o Boto entrava e saia da banda constantemente, realmente acho que ele não sabia o que queria ainda. Porém em 2002 ele ficou definitivamente na banda, me acompanhando até hoje. São muitos anos de amizade e trabalho.
Boto Wesz: Eu comecei com 06 anos de idade na música e com 13 anos conheci o "Marquinhos". Ele já havia formado a banda, mas para entrar na banda participei de uma "entrevista" com os integrantes onde, suponho que não havia muitas outras opções então eles decidiram me chamar mesmo.
RRC: Qual a origem do nome BJACK? Tem algum significado em especial?
Marco Lopez: Foi uma abreviação do nome Black Jack. Começamos com esse nome, porém, descobrimos em 2002/2003 que já tinha sido registrado. Optamos por deixar apenas o B inicial. Ficou Bjack. Esse é o verdadeiro motivo do nome. Mas sempre temos histórias divertidas sobre o porquê do nome, nenhuma verdadeira, porém sempre que perguntam, inventamos uma diferente, apenas para sacanear.
Boto Wesz: Cara, quando nos conhecemos encontramos um senhor que o nome dele era João do Posto, que trabalhava num posto de gasolina perto de nosso ensaio. Neste posto tinha um cachorro que era do João, chamado Negão. Num dia desses o cachorro fugiu do posto e foi parar lá no nosso ensaio e ficou ouvindo o som até que o João veio procurando cachorro e agradeceu por a gente ter cuidado dele, assim, num dia de bebedeira a gente lembrou dessa história, com comentários em cantar em inglês, pegamos o nome do cachorro e do Seu João e inventamos Black Jack, depois abreviamos para BJACK. (mas a verdade está na resposta do Marco).
Denis Brauner: Bom, essa é uma historia muito longa que eu acho que se eu for contar aqui não vai ter espaço para escrever tanto... Mas BJACK pra mim tem vários significados. Vou contar aqui dois significados que eu o Dudi (Ex-Baterista) Boto e Marco já falamos para os amigos dos bares em que fizemos shows, amigos nossos e fãs da banda: O nome da banda era por causa de uma música do AC/DC, e todos da banda gostam de AC/DC, dae resolvemos colocar como nome da banda. Outra história é que o nome da banda surgiu por causa do Jack Daniel Whiskey pois quando íamos ensaiar sempre falávamos: "e hoje vamos Beber JACK?" Então surgiu o nome BJACK por causa do Whiskey, mas isso era brincadeira mesmo. No final sempre falamos a verdadeira historia que o Marco sempre fala sobre a Black Jack e afins. Até no nosso dvd cada um fala um significado diferente na entrevista ...
Zé Scheffer: Quando ouvi falar da banda pela 1° vez foi com o nome de Black Jack. A galera confundia muito com a banda BlackCat, por a pronúncia às vezes soar parecida. Quando entrei na banda soube de muitas histórias, mas a única que levei a sério foi a de ser a junção do B com o Jack, porque já tinha uma banda no Rio de Janeiro com o nome anterior.
RRC: Quais são as influências da BJACK? Alguma banda em especial influenciou ou influencia ainda hoje a BJACK?
Marco Lopez: As influências variam um pouco, conforme o gosto de cada integrante. Mas nosso som é calcado em bandas clássicas de rock, tanto nacionais quanto internacionais. Eu pessoalmente sou mais da cena glam/hard rock dos anos 80/90. Bandas como Skid Row, Guns N’ Roses, Mr. Big, Van Halen, Extreme. Nacionalmente, tenho muito apreço por bandas de rock gaúchas, mas principalmente Rosa Tattooada.
Boto Wesz: Cada um tem uma influência, pelo que escutou desde infância até hoje. As minhas são Red Hot Chili Peppers e Foo Fighters e as bandas gaúchas Cidadão Quem e Rosa Tattooada.
Denis Brauner: Nosso som tem pegada de bandas muito boas e com estilo. Meu estilo é mais tocar baixo a la Foo Fighters, Nickelback, Oasis, Guns N’ Roses. Bandas Nacionais são as bandas do rock gaúcho.
Zé Scheffer: Eu escuto de tudo um pouco, mas pelo último EP gravado ficou nítida a influência do Guns N’ Roses e do Van Halen, principalmente na faixa ‘’Cansei’’. Em outros sons como ‘’Alguém’’ e ‘’Meus erros foram feitos pra você’’ ficou bem nítida a influência do hard rock do Rosa Tattooada, por exemplo, com riffs de guitarra bem marcantes.
RRC: Como está o cenário Rock e Metal no Rio Grande do Sul? Recentemente Edu Falashi (Vocalista Angra/Almah), deu uma declaração ao Rock Express, falando que o Metal no Sul está morto... O que vocês tem a dizer sobre isso?
Marco Lopez: Achei meio estranho a declaração dele na época. E se não me falha a memória, ele se queixava do pequeno público em shows de rock, metal. Eu acredito ou sendo bem otimista, quero acreditar que o fator para isso seja sócio econômico. Realmente, não é barato um ingresso para assistir bandas desse nível. Mas o que me intriga, é que também não é barato um ingresso do Luan Santana, Ivete Sangalo, entre outros. A cena independente de rock / metal no sul é muito forte, forte mesmo, o que caiu foi a cena mainstream, mas não muito para chegar a ponto de reclamar sobre isso. Acho que realmente o público roqueiro reduziu, ficou mais seleto. E quando procura por bandas novas internacionais de mainstream, o faz via streaming/download. Sinto um crescimento de novos adeptos ao rock, porém bem lento.
Boto Wesz: Eu apenas acho que ele não vem pra cá para participar de festivais ou casas de show todo mês para ter uma opinião assim. Claro que se pensarmos que na época dele, todas as bandas que lançavam singles já eram reconhecidas, pois tinham poucas bandas com bastante qualidade. Hoje é diferente, hoje se faz um estúdio nos fundos de casa e se tira o som de um estúdio profissional, assim sobram bandas e faltam lugares para tocar. Por esse lado vejo que as oportunidades são diferentes, mas a cena continua forte.
Denis Brauner: Eu acho que ele está certo. Tenho a mesma opinião do Edu Falaschi.
Zé Scheffer: Acho que o problema não é só aqui no sul, mas em todo o Brasil. O rock em geral está perdendo público para as "modinhas’’ atuais. Mas por outro lado isso também tem acontecido com outros estilos. Já soube de vários shows de bandas importantes de rock, pagode e sertanejo que foram cancelados por falta de procura por ingressos. O que acontece é o mesmo problema da venda de cds e dvd no Brasil, o alto valor, que acaba afastando um pouco o público. Mas também concordo com o Edu que o brasileiro paga 150 reais pelo show de um artista estrangeiro e reclama quando cobram 30 reais por um show nacional. Enfim, é um assunto que ficaríamos meses discutindo...
RRC: Em 2007 a BJACK lançou seu primeiro cd, intitulado "O Resto É Pó", pela NVR Discos... Como foi o processo de gravação e quais as dificuldades?
Marco Lopez: Bah, o processo foi árduo, lento e após concretizado, pouco animador. Tudo bem, éramos "virgens em estúdio", mas cometemos alguns erros de como trabalhar o cd. Mas também não tivemos uma boa orientação por porte do produtor do disco, o qual levou muito tempo gravando, e nos deixou "na geladeira" com o disco. Ficamos quase 3 anos sem ter o que divulgar, com o disco parado, e com o público desacreditando cada vez mais no trabalho da banda. Passamos por todas as dificuldades que poderíamos passar, porém o fizemos com toda a vontade que podíamos ter. As estratégias de divulgação é que foram erradas.
Boto Wesz: As dificuldades foram todas. Logística: eu morava em Porto Alegre e o CD foi gravado no interior do estado (500 km de distância). Tempo: levamos muito tempo para gravar todos os instrumentos e vozes, mas mais por inexperiência. As minhas vozes foram gravadas num domingo de carnaval. E esperamos mais ainda para receber em mãos o CD, o que foi mais entediante para nós.
Denis Brauner: Não estava na banda nessa época, entrei em 2008.
Zé Scheffer: Também não participei do processo, pois entrei em 2010.
RRC: Em 2009, lançou seu primeiro dvd, intitulado "20 Anos de Rock Gaúcho", captado ao vivo no Theatro Treze de Maio em Santa Maria/RS. Como surgiu a idéia de lançar um DVD?
Marco Lopez: Isso foi um plus do show. Quando começamos com este projeto tributo, ficamos tocando por quase 02 anos apenas esse show, colocando bem poucas músicas autorais, e sentimos que seria um bom projeto para ser lançado, até para ajudar na divulgação da banda. Foi uma honra podermos ter feito esse dvd. Foi prazeroso e divertido. E o feedback do público foi espetacular. Até hoje nos pedem esse dvd.
Boto Wesz: Surgiu com a sequência de shows com este repertório. Queríamos registrar o que vínhamos fazendo tanto para vermos como estávamos quanto para divulgarmos a banda. Estávamos em uma fase que precisávamos fazer esse registro. E foi maravilhoso, uma experiência inesquecível.
Denis Brauner: Surgiu através de um Projeto do Theatro onde fomos convidados e como nos tocávamos há um bom tempo músicas do rock gaúcho, decidimos porque não fazermos um dvd desse show, registrar isso. Corremos atrás de patrocínio e tudo mais, pois tínhamos tempo curto para ensaios, organização de tudo. Então foi um correria mesmo, foi um projeto independente, da banda mesmo, sem apoio de produtores e mais nada. Só com nosso próprio suor mesmo. E foi muito bom ter feito o dvd pois até hoje vem nos shows pessoas perguntarem sobre ou amigos que querem o dvd. Vendemos muito bem os dvds e sempre que alguém pede é um prazer fazermos mais algum e vender, porque é muito bom ver que o trabalho que fizemos deu algum retorno.
Zé Scheffer: O dvd foi gravado pouco antes de eu entrar na banda, inclusive eu estava na platéia no dia do show. Pude acompanhar todo o processo de fora já que sempre tive contato com o Denis, amigo de muitos anos. Sei que foram muitos ensaios e muitos shows com esse formato, tocando o mesmo repertório e acertando os detalhes que faltavam. Também teve a participação das gurias que fizeram 2° voz, um tecladista e um gaiteiro. Foi um processo que ajudou no "amadurecimento musical’’ da banda, e pude perceber isso no momento que entrei na BJACK.
RRC: Em 2011 a BJACK lançou o EP "Ainda Mais Rock". Qual foi a diferença em termos técnicos e de evolução da BJACK, em relação ao CD "O Resto É Pó"?
Marco Lopez: Todos. Parece brincadeira, mas foi completamente diferente o modo de trabalho. Com este EP conseguimos acertar todos os erros, tanto estratégicos, midiáticos e de estúdio. Não é à toa a grande repercussão dele em mídias especializadas sobre música. Trabalhamos dessa vez da forma correta. Colocamos no papel primeiro tudo que queríamos e qual resultado iria nos satisfazer. Não paramos de trabalhar um minuto sequer até alcançar isso. Pode não ter ficado o melhor disco do mundo, mas para a banda, foi um divisor de águas, pois trabalhamos sozinhos nele, e conseguimos descobrir que éramos capaz de fazer esse disco.
Boto Wesz: 100% diferente. Tínhamos mais estrada e sabíamos exatamente o que queríamos deste EP. Foi feito com mais liberdade e inspiração. O trabalho que deu prazer em realizar.
Zé Scheffer: Foi um processo de gravação muito mais profissional, com o apoio de músicos/produtores profissionais. O Marco estava dentro do curso de Rock (Formação de Produtores e Músicos de Rock) da Unisinos, e isso foi fundamental para que ele pegasse dicas e fizesse a produção do EP, que pela qualidade, ficou muito além do que imaginávamos.
RRC: No dia 28/03 a BJACK completa 12 anos de estrada e vocês irão lançar o Clipe "Cansei". Fale um pouco sobre esse clipe...
Marco Lopez: A ideia basicamente saiu da minha cabeça "atarefada e aérea". Pensei em mudar um pouco a estratégia, de ficar lançando só singles. Resolvi trabalhar o conceito de vídeo single, já usado por muitas bandas inglesas. Sobre o clipe, é apenas uma brincadeira para comemorar o aniversário da banda. Não se pode ainda o considerar um clipe mesmo da banda. Apenas fizemos um trabalho apurado de recortes de filmes trash, um ponto comum que encontramos entre todos os integrantes da banda. Apenas fizemos uma colagem cultural do cinema trash ilustrativa para a nossa canção, "Cansei", que tem tudo a ver com esse mundo. Preservamos todos os direitos autorais dos diretores e empresas de distribuição dos filmes. Como brinde, no final, colocamos os nomes de todos os filmes, ano e distribuidora, do qual foram retiradas as cenas. Ficou bem divertido, e aconselho a olhar todos os filmes.
Boto Wesz: Cara, essa clipe vai ser para marcar mais um ano. Como nós da banda gostamos muito de filmes Lado B decidimos escolher cenas que ficassem com a cara do som, que é o mais pesado do EP. Assim na vasta criatividade ociosa de Marco Lopez, faremos uma singela homenagem a todos que, como a gente, gosta deste tipo de filme.
Zé Scheffer: Vai ser uma surpresa pra todos. O Marco tem muita criatividade, e algo me diz que ele vai fazer algo muito engraçado. Estou curioso pra ver como ficou a edição, pois só será lançado exatamente no dia 28.
RRC: No momento está rolando na programação da Radio Rock Clube, as faixas "Meus Erros Foram Feitos Pra Você" e faixa "Alguém". O que vocês podem falar especificamente sobre essas duas faixas?
Marco Lopez: São músicas que quando tocamos ao vivo, sentimos uma energia muito boa, por nossa parte e por parte do público. Sentimos que cada vez mais as pessoas estão interagindo com esse novo EP.
Boto Wesz: Eu, particularmente, gosto muito dessas músicas. Tanto pela pegada que elas têm quanto pela resposta da galera quando ouve os sons.
Denis Brauner: Essas duas músicas foram as escolhidas para a divulgação inicial em rádio, pois quando lançamos o ep, amigos, fãs e o público em geral que ouviu elas, falou e elogiou muito essas músicas e nós nos identificamos com elas, então resolvemos colocar para divulgação caso tenhamos que escolher algumas das musicas para tocar em rádios, etc...
Zé Scheffer: Pra ser sincero, a "Alguém" não era das minhas favoritas. A "Meus erros foram feitos pra você’’ eu curti desde a primeira vez que escutei, mas as duas ao vivo é algo inexplicável pela energia que transmitem pra galera. Lembro de um show que fizemos ano passado na boate Kiss aqui em Santa Maria. A casa estava lotada e tinha muita gente que estava escutando a "Meus erros foram feitos pra você" pela primeira vez, e na 2° parte da música já estavam cantando junto. Foi muito marcante. Isso só se consegue com uma música bem feita!
RRC: Em Abril vocês irão lançar um novo single intitulado "Não Sou Mais Quem Você Quer". O que vocês podem adiantar para os ouvinte da Radio Rock Clube, sobre esse novo Single?
Marco Lopez: O último dos moicanos, ufa. Brincadeira. Lançaremos o último single referente a esse ep. Depois retornaremos ao trabalho de novas canções. Sobre esse último single, o legal dele é que ali, está demonstrado a nova estética musical da banda. Talvez influência de novas bandas de rock inglesas, cena suburbana. Essa é a música que mais apresenta como queremos que nosso som de garagem soe aos ouvidos do público.
Boto Wesz: Uma das nossas melhores surpresas, tanto para quem ouviu nos shows, quanto para quem comprou o EP. Todos os feedbacks foram positivos para esse som em específico.
Zé Scheffer: Não sou muito bom em definir nossas músicas, gosto que o público ouça e deixe sua opinião, mas quando escutei ela pronta me lembrei primeiro dos Strokes, pela linha de guitarra, baixo e batera. E a letra dela resumiu um momento que estava passando com "amigos", que tu não sabe se o que estão te falando é de coração ou desejando teu fracasso.
RRC: Gostaria que vocês deixassem algum recado para os ouvintes da Radio Rock Clube e para os amantes de Rock em geral...
Marco Lopez: Foi um prazer termos concedido essa entrevista. Obrigado pelo apoio, e obrigado por apoiar o rock underground. E você que está em casa sem fazer nada: monte uma banda de rock e se sinta livre.
Boto Wesz: Queriamos agredecer a todo o pessoal da Rádio Rock Clube, por essa oportunidade de mostrarmos nosso som para mais pessoas ouvirem. E você que não conhecia a BJACK, vai ser um prazer fazer parte da sua Playlist favorita!
Denis Brauner: Ouvinte da Rádio Rock Clube ouça nosso som, você não irá se arrepender, é só acessar o no nosso site www.bjack.com.br . Você irá ouvir falar muito sobre essa banda, aguarde. E valeu Rádio Rock Clube, obrigado e um grande abraço a todos.
Zé Scheffer: Queria agradecer a Rádio Rock Clube pelo apoio que têm dado a BJACK e aos ouvintes pela força, e que continuem acreditando no rock, pois eu sempre digo que as modinhas vêm e vão, e o verdadeiro rock está aí, e vai ficar pra sempre. A vocês que tem banda, não desistam nunca do sonho, estamos juntos nessa batalha!
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