Paul Stanley: "A chave do sucesso é o trabalho de equipe"
Por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth
Postado em 01 de maio de 2014
O guitarrista/vocalista do KISS, Paul Stanley, recentemente falou com a Forbes.com sobre como ele conseguiu evitar as armadilhas do sucesso que levaram à saída dos outros dois membros originais da banda, Peter Criss e Ace Frehley.
"É uma afirmação bem segura dizer que a maioria dos profissionais do entretenimento tem problemas pessoais, de imagem e de inferioridade", disse Stanley. "Vamos encarar a verdade. Subir em um palco ou aparecer na frente das pessoas não é algo normal de se fazer. Você o faz porque está buscando aprovação em uma escala massiva quando você não consegue em uma menor escala. Então se você não lida com isso e se torna bem sucedido, o relógio começa a bater e todos os venenos possíveis entram em sua vida. A não ser que você procure outro lugar para remediar esses problemas, fatalidades vão acontecer, se não em termos de sua vida, com certeza em termos de carreira."
Ele continua: "Sucesso traz uma relação bajuladora. O sucesso traz sanguessugas, o sucesso traz pessoas que dizem o que você quer ouvir. E o sucesso traz pessoas que vão lhe aleijar, seja com químicos, álcool ou dúvida."
"Qualquer um que esteja perseguindo o sucesso sabe o quão solitário pode ser e ter um time de apoio, ou pessoas que estão trilhando esse caminho com você, é bem reconfortante e lhe dá um ombro para chorar ou um time para celebrar", disse. "Nenhuma vitória é individual. A chave do sucesso é o trabalho de equipe."
Stanley também falou sobre como ele inicialmente acreditava que o caminho para a felicidade, ou para seu defeito de nascença, para sua perda de audição, para seus problemas durante a juventude, era somente ficar famoso e bem sucedido: "A melhor coisa para alguém infeliz e que procura sucesso como uma forma de suprir suas inseguranças é descobrir que isso não muda nada." Explicou. "O que você faz então? Você se medica ou decide achar o que você realmente precisa. Minha história é sobre achar o que eu realmente precisava."
As memórias de Stanley, "Face The Music: A Life Exposed", estrearam na 2ª posição da lista de mais vendidos do New York Times em "Não Ficção".
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