Dream Theater: Jordan Rudess comenta pior show de sua vida
Por Fernando Portelada
Fonte: BraveWords
Postado em 23 de julho de 2014
O tecladista do DREAM THEATER, Jordan Rudess, fez parte em uma série do Music Radar chamada "Meu pior e melhor show". Um trecho está disponível a seguir:
"É realmente fácil escolher o pior show – na verdade, dois se destacam bastante. Porque eu uso toda essa tecnologia e estou realmente interessado na arte do entretenimento e acabo dando abertura para coisas darem errado."
"Eu lembro de um show do DREAM THEATER no National Auditorium, no México. Eu estava tocando minha então nova criação em matéria de suporte de teclados. A coisa operava de forma hidráulica – ele vai para cá e para lá em diferentes direções. Eu estava bem orgulhoso disso. Tudo estava indo bem e na segunda faixa eu estava querendo me mostrar um pouco. Eu movi o suporte para que o teclado fosse ficar de frente para a plateia, e eu estava tocando em toda minha glória, sentindo-me especial. ‘Isso é bem legal’, eu pensei."
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"Bem, após eu ter tocado minha parte, eu apertei o botão ‘voltar’, para trazer o teclado à posição normal, mas ele não queria se mover. Estava paralisado. Eu chamei meu técnico e chamei ele ao palco. Ele correu até mim e tentamos fazer a coisa voltar para onde estava. Ele estava com a altura lá embaixo e eu tive que me inclinar enquanto estava tocando."
"Após um minuto de tentativas, eu pensei: ‘Essa coisa não vai ceder.’ E isso estava acontecendo e nós continuamos a tocar. O técnico de guitarra chegou com suas ferramentas e começou a mexer lá. Logo logo tínhamos todos os técnicos ajoelhados embaixo do teclado tentando arrumar o problema. – tudo isso enquanto eu estava tocando. E eu pensando: ‘Isso é muito vergonho. Me teletransportem daqui, quero desaparecer.’"
"Na hora que fomos para a próxima música, John Petrucci e James [LaBrie] chegaram, tentaram levantar tudo. Agora minhas costas estão começando a doer, porque estou inclinado sobre o teclado tentando tocar o melhor possível nesta terrível posição – e estou em frente a 10.000 pessoas. Eu tive que fazer isso pelo resto do show."
"Foi um grande teste mental. Cada parte que chegava, como um solo de piano, eu pensava: ‘Ah, merda, será que eu consigo fazer isso? Vou conseguir passar por isso?’ Você não pode fugir muito da faixa, porque é o DREAM THEATER. Eu acabei conseguindo passar por isso e na verdade ouvi que foi um show OK. Eu acho que foi divertido para a plateia, porque não somente eles viram algo bem incomum – foi diferente de um show normal – mas eles puderam ver minhas mãos nas teclas muito bem. Não que eu estivesse planejando nisso."
"Eu saí do palco todo dolorido de ficar contorcido toda a noite. Eu perguntei eu ao meu técnico se ele podia arrumar um quiroprático para o dia seguinte."
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