Jovem Guarda: 50 anos do movimento da década de 60
Por Junior Correa
Postado em 09 de janeiro de 2015
A Jovem Guarda foi um movimento de jovens apaixonados da década de 60. Tudo começou numa "Jovem Tarde de Domingo" no Teatro da Record em 1965. O Programa com o título de 'Jovem Guarda' foi apresentado por Roberto Carlos, o REI; Erasmo Carlos, o Tremendão; e Wanderléa, a Ternurinha. Tudo que que vinha do estrangeiro era reverenciado pelo público e até mesmo pelo os próprios músicos, mas quem não ia se apaixonar por Beatles, Rolling Stones, Elvis e outros?
Foi desse ponto que o rock brasileiro começou a crescer, começaram a surgir nomes como: Ronnie Von, Eduardo Araújo, George Freedman, Wanderley Cardoso, Sérgio Reis, Sérgio Murilo, Arthurzinho, Ed Wilson, Jerry Adriani, Evinha, Martinha, Lafayette, Vanusa, além de bandas como Golden Boys, Renato e Seus Blue Caps, Leno e Lílian, Deny e Dino, Trio Esperança, Os Incríveis, Os Vips e The Fevers.
Rapidamente o movimento ganhou grandes porpoções, atraia varios jovens para o Teatro da Record em São Paulo. Chegou a atingir 3 milhões de espectadores só em São Paulo, além de outras cidades onde chegava em videotape.
A Jovem Guarda foi diversas vezes acusada de se manter afastada das discussões políticas que sacudiam o Brasil durante os primeiros anos da ditadura militar no país. Era considerada música alienada pelo público engajado e setores da crítica mais afeitos a, primeiramente, à bossa nova e, depois, às canções de protesto dos festivais da emergente MPB.
Mais do que um fenômeno televisivo, a Jovem Guarda impulsionou o lançamento de discos, roupas e diversos acessórios. Todo um comportamento jovem daquele período foi formatado a partir do programa e seus apresentadores. O modo de se vestir (calças colantes de duas cores em formato boca-de-sino, cintos e botinhas coloridas, minissaia com botas de cano alto) bem como as gírias e expressões ("broto", "carango", "legal", "coroa", "barra limpa", "lelé da cuca", "mancada", "pão", "papo firme", "maninha", "pinta", "pra frente", e a clássica "é uma brasa, mora?") viraram referência para muitos adolescentes do período.
No final de 1968, Roberto Carlos deixou o programa de auditório. Sem seu principal ídolo, a TV Record retirou o programa do ar. Desta maneira, o movimento como um todo perdeu força, até que desapareceu no final da década de 1960.
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