Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, fala sobre segurança na era do terrorismo
Por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth
Postado em 18 de abril de 2016
O vocalista do IRON MAIDEN, Bruce Dickinson, passou alguns dias em dezembro de 2015 em Sarajevo, sua segunda visita ao local após 21 anos de ausência. O significado deste show, o que ele significou para os fãs e como isso mudou a vida de Bruce, será contado no documentário "Scream For Me Sarajevo", que recentemente finalizou sua gravação.
Falando sobre preocupações com segurança que ele possa ter na era do terrorismo, quando chega a hora de escolher um país para tocar, Dickinson disse: "Pessoalmente sim, eu toco no local não importa o que esteja acontecendo. Sua preocupação tem que ser, na verdade, com as pessoas que não possuem escolha. Quero dizer, foi minha escolha [em 1994], nossa escolha coletiva, porque todos dissemos ´Sim, somos loucos o suficiente para tentar fazer esse show, ir para Sarajevo no meio da guerra e ver se podemos fazer o show. E [risos], nós não temos certeza de quando vamos voltar´. Mas aquelas pessoas que foram ao show no Bataclan [do EAGLES OF DEATH METAL, em Paris], não tinham escolha, elas eram completamente, completamente inocentes de todas as formas. E, claro, ninguém sabia que o local seria um alvo. Então, infelizmente, existe uma escolha que as pessoas devem fazer e você deve fazê-la com as melhores informações disponíveis. Se de repente você vai ser... Se alguém diz: ´Vamos massacrar todos em shows de rock´, você diz, ´Bem, isso é algum lunático, ou é algo que genuinamente pode acontecer?´"
Ele continua "Então, infelizmente você tem que ser um adulto em relação a isso. Mas, ao mesmo tempo, você ainda sente que pode oferecer esperança às pessoas e mandar uma mensagem. Eles não podem parar, a vida continua. Quero dizer, quando o IRA, anos e anos atrás, quando eu era um garoto, as coisas explodiam por todos os lados no Reino Unido e as pessoas não paravam, você não para de viver sua vida. E essa é a mensagem para Sarajevo - que mesmo com toda a loucura, aquele pequeno símbolo de esperança do rock e de normalidade aconteceu, por cinco minutos, no meio de tudo aquilo. São atos desafiadores, mas sem envolver bombas ou armas ou balas, e coisas desse tipo."
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