Regis Tadeu: o 50º aniversário da estreia do The Doors
Por Bruce William
Fonte: Regis Tadeu
Postado em 11 de janeiro de 2017
Regis Tadeu falou sobre o 50º aniversário do disco de estreia do The Doors, confira o texto completo no link abaixo e alguns trechos mais a seguir.
Quando você pensa na cultura pop como um fenômeno que ultrapassou os limites dos sulcos de um LP, não tem como não citar o disco de estréia do The Doors, quer você goste ou não. E eu gosto…
Reza a lenda que gravar o disco foi tarefa rápida e ligeira: tudo ficou pronto em uma semana, graças ao trabalho árduo do produtor Paul A. Rothchild e do engenheiro de som Bruce Botnick, que convenceram a banda a tocar como se estivesse em um show, registrando tudo em pouquíssimos takes em uma mesa de som com apenas quatro canais! Deu tão certo que Rothchild virou uma espécie de "George Martin" do quarteto. Logo no início de janeiro de 1967 o LP já estava nas lojas americanas. Demorou bastante para chegar ao Brasil, mas quando chegou…
Era esquisito ouvir uma banda que não tinha baixista – o tecladista Ray Manzarek fazia no teclado as linhas de baixo com a mão esquerda ao mesmo tempo em que usava a direita para as harmonias e melodias. Dava para sacar que o baterista John Densmore era um músico de jazz se metendo a tocar rock, ao passo que Robby Krieger era daqueles guitarristas mais preocupados em preencher espaços com um estilo bem próximo ao de um violonista de flamenco do que em solar como um pseudovirtuoso. E o vocalista Jim Morrison tinha uma voz bem potente e empostada, bem diferente do que ouvíamos na época.
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