Ghost: há referências à ação movida por ex-membros no novo disco
Por Igor Miranda
Fonte: NME
Postado em 24 de maio de 2018
O vocalista Tobias Forge disse, em entrevista à NME, que há referências sobre a disputa judicial entre ele e quatro ex-integrantes do Ghost no novo álbum da banda, "Prequelle". O disco será lançado no próximo dia 1° de junho.
"Um ano depois, tendo passado por tantas turbulências, percebi que o que aconteceu, precisava acontecer. Além disso, sou um grande fã da história do rock e li todas as biografias de classic rock de todas as bandas das quais sou fã. E sabe, a mesma m*rda acontece em cada uma delas", afirmou Forge.
O cantor destacou que ouviu de um amigo compositor: "você não está realmente no jogo até ser processado, por isso, seja bem-vindo". "Acho que ele tem razão. Eu tenho passado por muitas situações em que consegui transformar a dor em 'dores de crescimento'. Realmente, o que aconteceu foi um comprovante de que as coisas estão indo bem. Está bem. Isso vai acabar", disse.
Uma das músicas inspiradas pela ação judicial foi "See The Light", que tem versos como "A rat I've befriended" (algo como "um rato com o qual eu fiz amizade") e "Of all of the demons I've known, none can compare to you" ("De todos os demônios que eu conheço, nenhum pode se comparar a você"). "Acho que é uma música que pode ser aplicada a qualquer situação em que você está cercado por inimigos. Realmente, é sobre como redistribuir a raiva e a negatividade", afirmou.
Por sua vez, o primeiro single de "Prequelle", "Rats", é influenciado não só pela batalha judicial, como também pelas opiniões do público nas redes sociais. "Embora seja defensor da cultura de denúncias na era moderna, não tenho certeza se é o fórum para isso. Todas essas pessoas apenas gritando... com opiniões baseadas não em fatos, mas em rancor. Há pessoas que adoram destruir os outros", disse.
O quarteto de músicos formado por Simon Söderberg, Mauro Rubino, Henrik Palm e Martin Hjertstedt deixou o Ghost em 2016 e, pouco tempo depois, acusou judicialmente Tobias Forge de tomar posse do controle do grupo, incluindo direitos e finanças que deveriam ser compartilhadas - em vez disso, eles recebiam salários fixos. Tobias Forge, por sua vez, alega que a banda era um projeto solo dele. O caso ainda está em trâmite na justiça, já que não houve acordo extrajudicial.
Comente: Quem você acha que tem a razão na disputa pelos créditos do Ghost?
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