Stone Temple Pilots: resenha do show no Point Festival 2018
Por Brunelson T.
Fonte: Rock in The Head
Postado em 20 de maio de 2018
Um fã publicou o seu comentário no fórum BelowEmpty.com sobre o desempenho do STONE TEMPLE PILOTS no Point Festival, realizado em Maryland Heights/MO, neste Sábado passado (12/05/18).
Segue a tradução logo abaixo:
Acabei de voltar do Point Festival e a experiência foi bastante..., interessante. Como contexto, o festival foi muito orientado pelos anos 90, uma vez que 02 dos seus maiores atos vieram dessa época: STONE TEMPLE PILOTS e ALICE IN CHAINS (na mesma noite).
Outra banda reminiscente foi o CANDLEBOX, então, quase todos na plateia eram fãs daquela época, com camisas do ALICE IN CHAINS, NIRVANA e muito mais. Também devo dizer, que vi o show da seção do gramado - muito longe do palco - mas mesmo a essa distância, pude notar algumas coisas.
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A 1ª coisa que notei foi o entusiasmo e o respeito que as bandas tem pela sua base de fãs dos anos 90. Antes do STONE TEMPLE PILOTS subir ao palco, o CANDLEBOX estava tocando no palco lateral e mesmo antes de tocarem a última música, a maioria das pessoas já estavam saindo para chegar na hora certa para ver o STONE TEMPLE PILOTS. Você conseguia perceber que o público estava realmente interessado em ouvir o STONE TEMPLE PILOTS e que eles conheciam muito bem o setlist. Este foi um grande público que realmente apreciou o trabalho e o legado dessa banda - uma ótima oportunidade em assisti-los, devo dizer.
STONE TEMPLE PILOTS estava no meio de boas atuações no festival, sendo que abriram o show com uma ótima trinca e performance das quebraceiras canções: "Wicked Garden" (1º disco, "Core", 1992), "Vasoline" (2º disco, "Purple", 1994) e "Trippin' on a Hole in a Paper Heart" (3º disco, "Tiny Music... Songs From The Vatican Gift Shop", 1996). Foi muito bom escutar novamente a voz em boa forma de Scott Weiland (realmente, o tom de voz do novo vocalista, Jeff Gutt, é muito parecido com o tom de voz das antigas de Weiland, assim como o próprio baixista do grupo afirmou em entrevistas, Robert DeLeo).
Quem for assistir a um show da banda não terá problemas com Jeff, que é perfeito para o STONE TEMPLE PILOTS, diga-se de passagem.
O single do novo álbum, "Stone Temple Pilots" (7º disco, 2018), a canção "Meadow", seguida pela clássica música, "Big Empty" (2º disco), também foram muito bem executadas e que cederam caminho para o mega hit, "Plush" (1º disco).
Porém, foi em "Plush" que percebi que algumas pessoas não estavam gostando daquela versão, mesmo eu apreciando a variação - mas concordo, a versão original de como foi gravada é muito melhor. Percebi pessoas apenas esperando pela entrada da bateria para sentir a verdadeira catarse, mas foi mínima a participação do baterista Eric Kretz.
Depois disso, o show continuou e foi voltando a ficar interessante com mais 01 single do novo álbum, a quebraceira música "Roll Me Under". Confesso que desde o lançamento do outro disco homônimo lançado em 2010 (6º álbum, o último com Weiland nos vocais), senti consideravelmente a falta de canções pesadas e meio que arrastadas - marca constante nos discos do STONE TEMPLE PILOTS - mas com "Roll Me Under" foi uma grata surpresa em escutar a volta às origens em seu novo disco. O guitarrista Dean DeLeo realmente mostra a sua atual e já comprovada habilidade nessa canção.
O outro mega hit, "Interstate Love Song" (2º disco), cai como uma luva nos vocais de Gutt onde abriu as portas para a trinca quebraceira final: as canções "Piece of Pie", "Dead & Bloated" e "Sex Type Thing" (todas do 1º disco). Foram ótimas execuções!
Todos no final estavam felizes e percebi muito potencial que a banda sempre teve, meio que subestimada no decorrer da sua história.
Este foi um público que realmente se divertiu!
Setlist:
1. Wicked Garden
2. Vasoline
3. Trippin' on a Hole in a Paper Heart
4. Meadow
5. Big Empty
6. Plush
7. Roll Me Under
8. Interstate Love Song
9. Piece of Pie
10. Dead & Bloated
11. Sex Type Thing
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