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Insulter: após 35 anos, pioneiro do metal mineiro estreia com "Insane"

Por Ricardo Batalha
Fonte: ASE Music
Postado em 25 de outubro de 2021

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Insulter, uma das pioneiras de metal extremo da mundialmente conhecida cena mineira, enfim lança o aguardado álbum de estreia, "Insane", que vem acompanhado de um novo vídeo de divulgação, desta vez para a faixa "Lies, Lies, Lies". "Na década de 80 não chegamos ao disco de estreia. Foram 35 anos de espera, com as gravações muitas vezes interrompidas pela dificuldade em encontrar músicos que se encaixassem na proposta e filosofia da banda. Mas, agora, finalmente o álbum 'Insane' está lançado pelo selo Dies Irae", comentou o vocalista e guitarrista Reinaldo Resan, que também assina a produção. "No último dia 23 de outubro, fizemos uma confraternização junto a amigos e parceiros no The Rock'n'Roll Bar, em Belo Horizonte (MG), para oficializar o lançamento do álbum, que conta com nove faixas do mais genuíno 'Metal BH'", acrescentou o baixista Claudio Freitas.

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Confira o lyric video "Lies, Lies, Lies".

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Além de integrar o mesmo berço de bandas como Sepultura e Sarcófago, o Insulter teve entre seus integrantes o lendário D.D. Crazy e o saudoso Pussy Ripper (ex-Sarcófago e Sextrash). Fundada em 1986, a banda retomou as atividades em 2012, fazendo shows no Brasil e no exterior. Em 2014, veio o single "Lies, Lies, Lies!", seguido pela coletânea "Blood Spits, Violences and Insults" (2015) e, em 2020, o single "Burning in the Chaotic Place". "A música 'Lies, Lies, Lies' saiu como single em 2014 e fecha o repertório do álbum. Ela foi criada há dez anos, mas tem uma letra atemporal, ou profética, que aborda a mentira social e institucional, que levou insurreição a vários países do mundo na última década", observou Resan. "É uma música que leva diretamente aos anos 1980, quando criamos um estilo conhecido como 'Brazilian DeathCore'. Ela foi feita na mesma semana que 'Burning In This Chaotic Place'. Lembro que, em 2012, enviei a guia dessas duas músicas e de uma terceira para Ricardo Nascimento (ex-Aamonhammer) gravar bateria mas, infelizmente, dez dias depois ele veio a falecer de pneumonia", completou.

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A temática de "Insane" se baseia no personagem de mesmo nome, falando dos traumas, experiências, tormentos, medos e da maneira de Insane perceber o mundo. "A abertura, com 'No Fear', tem influências de Bathory e Celtic Frost e fala sobre os dois heróis de Insane, 'Demolidor' e 'Motoqueiro Fantasma'. O primeiro por ser o homem sem medo e o segundo por ter enganado o demônio. Com uma infância traumatizada pelo medo do escuro e de ser castigado pelos dogmas da igreja católica, nada mais natural a escolha destes heróis", destacou Resan.

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Segundo Claudio Freitas, a faixa "Burning In This Chaotic Place" tem tudo para ser uma música singular na carreira do Insulter. "Ela começa com uma referência à intro de bateria da clássica 'I Love It Loud' (Kiss), mas quando entram as guitarras e o baixo vem aquele impacto que bandas como Motörhead, Venom, Hellhammer e Celtic Frost nos causaram. De uma forma sutil ou não, a letra aborda os cruéis conflitos na palestina".

O disco traz duas faixas compostas em 1987, "Amityville" e "Shadows In The Night". "'Amityville', que tem fortes influências de Slayer, Exodus, Destruction e um 'mosh' inspirado em S.O.D., é mais uma que aborda os traumas do personagem e tem a letra inspirada no filme homônimo", explicou Resan. "Em 'Shadows In The Night', o curioso é que nenhuma sequência de riffs se repete e a música tem algumas particularidades. O primeiro riff teve 'The Anvil of Crom' como referência, já que na década de 80 sempre quisemos abrir nossos shows com esta composição de Basil Poledouris, que é da trilha de 'Conan, o Bárbaro' (1982). A letra fala sobre as consequências de se viver no limite da sanidade, com ou sem o uso de álcool e ou drogas", completou.

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Porém, o repertório de "Insane" não traz só faixas do passado, já que "Mary Ann", "All The Pain of the World" e a faixa-título são composições recentes. "Inicialmente, elas não fariam parte do álbum, mas talvez indiquem o caminho que a banda seguirá por terem sido as últimas que criamos. 'Mary Ann' é baseada na história da assassina em série inglesa Mary Ann Cotton, mas também pode ser interpretada como um pesado tema sobre alienação parental. 'All The Pain of the World', que tem referências de Black Sabbath, Motörhead, Rattus, Iron Maiden e Slayer, fala sobre as injustiças do mundo. E a faixa-título, que tem um dos moshs mais intensos que já criei, aborda os conflitos que atormentam o personagem, que é considerado um louco pela sociedade. Porém, na verdade, é um ser atormentado e angustiado pelas injustiças do mundo", descreveu Resan.

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Confira o lyric video "Insane".

Por fim, a faixa "In My Eyes" menciona depressão. "É uma doença silenciosa e a abordamos de uma forma introspectiva. Ela facilmente poderia ter sido uma música do Sodom, Destruction ou Kreator se alguma dessas tivesse surgido no Brasil por volta de 1983. Enfim, fizemos o nosso melhor, resgatamos nosso passado, olhamos para o futuro e colocamos toda a alma e um pouco mais nesse álbum, que já está disponível em versão física e, posteriormente, estará nas plataformas de streaming", detalhou Resan. "Tudo que fizemos só foi possível graças à ajuda e apoio de alguns grandes amigos, como Teddy Bronsk (Loss, ex-Witchhammer e Concreto), que registrou a bateria, além de Roger Sena (Witchhammer), Alan Wallace (Eminence), Ader Jr. (Dies Irae), Lucas Diniz, Saulo Gelmine (ex-Freax), Eduardo Gordo, Rubem Filho, Thierry Almeida, Licínio Cirilus e Thiago Prado (in memoriam)", concluiu.

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Foto: Lucas Diniz

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Sobre Ricardo Batalha

RICARDO BATALHA tem uma trajetória que se confunde com a própria história do heavy metal no Brasil. Trabalha na revista Roadie Crew desde 1996 e é um dos diretores da ASE Press/Music. Além do trabalho de consultoria e assessoria, vem colaborando para diversos veículos de mídia ligados ao heavy/rock desde os anos 1980. Também é editor no portal Panorama Audiovisual Brasil.
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