RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O músico considerado por Eric Clapton "mistura de Little Richard, James Brown e Jimi Hendrix"

A canção do Nirvana que Kurt Cobain mais amava e por ela queria ser lembrado para sempre

A música emocionante do After Forever que Floor Jansen não consegue mais ouvir

O clássico absoluto do Megadeth inspirado em relação amorosa frustrada de Dave Mustaine

O dia que Rolling Stones convidou guitarrista e ele recusou por achar simples demais

Mike Mangini reafirma ter compreendido volta de Mike Portnoy ao Dream Theater

Axl Rose leva 50% de tudo que o Guns N' Roses ganha atualmente, diz ex-empresário

O melhor álbum do Van Halen com Sammy Hagar segundo Eddie Van Halen

O motivo pelo qual John Lennon e Bob Dylan desprezavam "Yesterday", dos Beatles

Como acidente ajudou Megadeth a definir seu som: "Conseguia ver o osso do meu dedo"

Zak Starkey se manifesta sobre demissão do The Who

Mike Portnoy afirma que ter deixado o Dream Theater em 2010 foi uma decisão egoísta

Vocalista do Opeth conta como foi tocar um violão de Kurt Cobain que dizem ser assombrado

Green Day troca letra em apoio à Palestina e cantor do Disturbed pró-Israel rebate

O inusitado motivo que levou Nando Reis a querer pintar o cabelo de preto na infância


Bangers Open Air

Power Metal: mais um ano de vida

Por João Paulo Pimentel
Postado em 13 de outubro de 2021

Há 10 anos, o Symfonia (grupo formado por Timo Tolkki e André Matos) lançava seu único álbum, "In Paradisum". Na época, a maior parte das resenhas sobre o disco trazia como núcleo a mesma palavra: "saturação". Se você fizer uma busca rápida no Google com os termos "In Paradisum" e "resenha" encontrará rapidamente aqui no Whiplash títulos como "Symfonia: criatividade e inovação musical passaram longe" ou "Symfonia: um disco que veio ao mundo na época errada". O que essas e a maior parte das críticas feitas ao lançamento diziam girava em torno de uma "saturação" do estilo. Ou seja, o problema não era o Symfonia em si, mas o chamado Power Metal ou Metal Melódico que já tinha esgotado suas possibilidades musicais. Essa interpretação, inclusive, foi feita por músicos de grandes bandas do meio aqui do Brasil.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Ao que parece, ninguém perguntou, em 2011, o que um fã desse subgênero do Heavy Metal achou do disco feito por Tolkki e Matos. "In Paradisum" é um trabalho realizado com muita honestidade e criatividade para o estilo. É coeso, bem gravado e esbanja dezenas de melodias (entre estrofes, pontes e refrãos) que ficam na cabeça do ouvinte, e que justificam a palavra "melódico" a essa vertente. Além disso, as críticas negativas presentes nas resenhas não encontram justificativa, principalmente se deslocarmos seu conteúdo e aplicarmos a outros subgêneros. O que isso quer dizer? Vamos ilustrar com dois exemplos. Você acha que o fã do Metallica espera "inovação" ou trabalhos que remetam aos primórdios da banda? Você acha "Firepower" (Judas Priest) um disco deslocado do seu tempo, que só teria mérito se lançado décadas atrás? Pois bem, sabemos as respostas! E o que isso diz do Power Metal e do caso "In Paradisum"? Que muita gente sempre torceu o nariz (e ainda torce) para essa vertente e a maior parte das críticas negativas foram feitas exatamente por quem não é admirador desse subgênero. É a mesma sensação que eu - que não tenho apreço por Death Metal – tenho ao ouvir um álbum de Death Metal: tudo soa igual, sem criatividade ou inovação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Não queremos aqui afirmar que tudo no Metal Melódico é lindo e glorioso. Não. De fato, após a explosão no final dos anos 90 e início dos anos 2000, o estilo teve seus maus momentos, quando grandes bandas não entregaram seus melhores trabalhos. Mas juntar esse arrefecimento e jogar na conta do Symfonia foi bem injusto. É preciso que se diga: o Power Metal ou Metal Melódico não morreu, não está saturado e nem as bandas precisam estar se reinventando o tempo todo! Quem negaria que o Stratovarius tem lançado ótimos trabalhos (especialmente "Elysium") após a sua reformulação? Quem poderia dizer que o Blind Guardian lançou com "Beyond the Red Mirror" um disco repetitivo e sem criatividade? E agora um questionamento diferente: será que a maior parte dos fãs do Angra está satisfeito com discos cada vez menos "power" e direcionados mais ao Metal Progressivo?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - GOO
Anunciar no Whiplash.Net Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Trazendo o contexto para o nosso país, consideramos que o Power Metal vem se mantendo e se reinventando. E se o Angra parece mudar seu rumo musical, novas bandas estão aí mantendo o estilo presente e forte. Em 2017, o Soulspell lançou, talvez, o melhor disco do gênero do ano: "The Second Big Bang". Um álbum perfeito que, mais do que trazer grandes participações, brindou o ouvinte com músicas marcantes, como "The End You’ll Only Know At The End", "Horus´Eye", "Father and Son" e "White Lion of Goldah".

Se faltavam lançamentos de peso para finalmente silenciar os críticos, esse ano isso foi resolvido, e não há mais o menor sentido em falar em saturação ou algo do tipo depois de Edu Falaschi (acompanhado de uma grande banda) e o Helloween fazerem aquilo que sempre fizeram e dentro das características do estilo, obtendo resultados inquestionáveis. "Vera Cruz" e "Helloween" são obras soberbas; grandes trabalhos que serão lembrados pela posteridade e exemplos que é possível fazer música com criatividade e qualidade dentro do seu próprio jeito de fazer, sem precisar se "reinventar"! Em 2021, o Power Metal não só ganhou mais um ano de vida (depois de anos em que tentam enterrá-lo) como também se reafirmou novamente como relevante para cenário metal nacional e mundial.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - CLI
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS