Mercury Circle: ex-Children of Bodom, To/Die/For e Swallow the Sun juntos em nova banda
Por Emanuel Seagal
Postado em 11 de outubro de 2021
Após lançarem o EP "The Dawn Of Vitriol", em 2020, o supergrupo finlandês Mercury Circle acaba de lançar seu primeiro álbum, intitulado "Killing Moons".
A banda é formada por conhecidos nomes da cena finlandesa, confira o line-up:
Jaani Peuhu - Vocais, Guitarra, Teclados (Iconcrash, Swallow The Sun, Hallatar)
Jussi Hämäläinen - Guitarra, Teclados (Hanging Garden, The Chant)
Juppe Sutela - Guitarra (To/Die/For)
Ande Kiiski - Baixo (Sleep of Monsters, Rytmihäiriö)
Jaska Raatikainen - Bateria (Children of Bodom)
A banda foi fundada pelo produtor e músico Jaani Peuhu, que pausou suas atividades no Swallow The Sun para se concentrar totalmente no Mercury Circle. O grupo tem temática inspirada na vida cotidiana com todas as suas facetas sombrias e desafios, "A ideia original para o conceito do álbum era torná-lo uma espécie de portal que abre um caminho para longe da vida cotidiana levando a algum lugar onde possamos estar livres de todo o stress, tristeza, coronavírus, ou quaisquer outras preocupações", explica Jaani Peuhu.
Ele continua: "Essa ideia de escapismo é muito básica e verdadeira para a música, mas acabou desenvolvendo um significado mais profundo e complexo para mim durante o processo de composição. Tive que lidar com a difícil realidade de que meu pai, um músico brilhante, não estava mais neste reino por causa do Alzheimer. Muitas vezes me pergunto onde ele está, vagando em sua própria cabeça. Imagino que ele seja livre para viajar no espaço e no tempo e fazer o que quiser lá, como destruir planetas ou se divertir em um mundo espiritual... enquanto esta doença apaga uma vida de memórias. Muitos de nós estão procurando maneiras de fugir do estado em que estamos, outros não têm a escolha de ficar e ainda mais, não conseguem encontrar o caminho de volta à vida cotidiana porque não conseguem se lembrar. É aqui que o termo 'Killing Moons' entra em ação. Ele é derivado do "The Killing Moon", do Echo & the Bunnymen. Ela estava na minha cabeça por muito tempo e se transformou em uma das músicas mais pessoais do álbum, meio por acidente. Quando eu cantei as primeiras músicas demo em inglês, as palavras 'Killing Moons' encontraram seu caminho para às letras e de alguma forma começaram a ressoar em mim: 'The Moons' como uma medida de tempo e 'Killing' como uma forma de apagar os anos vividos - ou o escapar da vida cotidiana, como matar o tempo lendo um bom livro. Como uma banda, também criamos uma forte história visual em torno do interesse do Jaska (Raatikainen) no espaço e na ciência, bem como em torno da minha maneira de viver com energias, espíritos e ocultismo. Nosso cotidiano com perdas e corações partidos desempenha um papel importante em nossa música e letras, e esses conceitos ajudam a pensar sobre o que queremos dizer com nossos instrumentos e arranjos. Então, você pode pensar no título do álbum em termos de minha história pessoal, mas honestamente eu prefiro que você crie sua própria história e mundo junto conosco."
Veja abaixo o vídeo clipe gravado para a faixa "Like Matches", que conta com a participação especial de Cammie Gilbert, do Oceans of Slumber.
"Killing Moons" conta com as seguintes faixas:
1. The Gates Wide Open
2. Black Mirrors
3. You Open Up The Earth
4. Killing Moons
5. Seven Archangels
6. Call On The Dark
7. Avalanche
8. An Arrow
9. Like Matches
10. Death Poem
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