Beyond Chaos: Lançado álbum "What I've Become"
Por Silas Rodrigues
Postado em 10 de outubro de 2021
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O vocalista/guitarrista/compositor Thiago Alboneti (Osasco-SP) vem, aos poucos, gravando seu nome no underground brasileiro com seu projeto one-man band de Death Metal, o Beyond Chaos. Desde o final de 2019, o músico vem demonstrando sua criatividade voraz lançando álbuns com qualidade inquestionável em tempo recorde, responsável por absolutamente tudo: desde a parte técnica de composição e gravação a efetivamente gravar os vocais e guitarras (fora programar os outros instrumentos). E agora, em 2021, essa criatividade é provada novamente com o lançamento do quarto álbum do projeto, a pedrada "What I’ve Become".
Apesar do pouco espaço de lançamento entre álbuns, é notória a evolução de Thiago, tanto em termos de mixagem/gravação quanto à fluidez que as faixas transmitem no todo.
O álbum começa com a espetacular "The Last One To Laugh". Esta já demonstra ser destaque imediato por sua intro misteriosa, que inicia com uma melodia de teclado emulando algo como uma canção de ninar (num clima meio King Diamond). Logo, vem uma bateria num ritmo de marcha que dá lugar a um riff de guitarra com levada mais Thrash, que depois se desdobra num Death Metal recheado de blast beats e arranjos de teclado sutis pontuais, agregando e contrastando com a agressividade da faixa de forma bem inteligente.
A porradaria segue com "Weird (mind massacre)", que já se inicia de forma mais direta com riffs cheios de palhetadas e blast beats e uma passagem instrumental mais melódica bem interessante, novamente com um arranjo de teclado que lembra levemente algo próximo do Black Metal de bandas como Cradle of Filth. Este arranjo é trazido de forma sutil, apenas para dar um ar de sofisticação à faixa, sem distrair o ouvinte dos riffs com palhetadas furiosas e vocais rasgados (totalmente numa linha Black Metal).
A terceira faixa é a que dá o título à obra. Iniciando com guitarras um pouco mais melódicas e lentas, contrastadas pelas linhas de bumbo duplo frenéticas, logo em seguida as guitarras entram novamente num riff com palhetadas rápidas a lá Black Metal e os vocais seguem predominantemente rasgados ao longo da música. Outro diferencial é a passagem instrumental com guitarras melódicas, o mais próximo de um solo de guitarra que você verá aqui. Outra grande música que segue a tendência furiosa e rápida das duas faixas anteriores, dando pouco/ quase nenhum espaço para o ouvinte respirar.
"Demon Within" é outro destaque maravilhoso, com riffs marcantes e cortantes, e momentos de teclados que dão um ar mais épico, mas não destoando das faixas anteriores. Ao contrário, ela conversa muito bem com o que foi apresentado até então, mantendo o senso de homogenia do disco.
A quinta faixa, "The Price We Pay", já entra com uma dobradinha gutural/rasgado entoando o refrão de cara e segue mais cadenciada. Esta música apresenta linhas vocais muito interessantes e marcantes, além do já citado refrão ser possivelmente o melhor do álbum.
"Beyond Funeral" é a sexta faixa. Um pequeno número instrumental curto, um andamento arrastado e mais uma vez riffs muito interessantes e ganchudos, com teclados breves, servindo como uma espécie de introdução para a violência sonora que virá logo a seguir.
Voltando com a insanidade dos bumbos duplos, blast beats e palhetadas degeneradas, temos "A New Way to Kill", um pouco mais direta e curta, se comparada ás faixas anteriores, mas não menos brilhante.
Em direção à reta final, somos brindados com a brilhante Hail the New King, regravação de uma faixa do primeiro álbum do Beyond Chaos, "The Mind Trauma". Esta também, mais curta, um clima levemente diferente das outras faixas do álbum, mas que mesmo assim, funciona bem e agrega à obra.
O álbum se encerra com a "A Thousand Reasons To Cry" (com seus nove minutos de duração). Esta se inicia com um clima soturno, arrastado e atmosférico e segue de forma cadenciada até o final. E apesar de ser longa, ela é construída de forma fluída, não deixando o ouvinte se sentir cansado em nenhum momento, fechando a obra de forma excelente.
What I’ve Become é um lançamento forte e um prato cheio para os fãs de Metal Extremo, e também uma boa porta de entrada para alguém que esteja iniciando no estilo.
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