Joe Satriani revela o guitarrista que ele ouve e diz: "Eu jamais alcançarei isso!"
Por André Garcia
Postado em 03 de abril de 2022
Nem todo guitarrista virtuoso sofre de complexo de superioridade, como Yngwie Malsmsteen. Prova disso é Joe Satriani, que mesmo sendo considerado um dos maiores do mundo e já tendo sido indicado a mais de 10 Grammys, preservou sua humildade.
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Conforme publicado pelo site ultimate-guitar.com, isso ficou comprovado mais uma vez em entrevista para o Music Radar, promovendo seu vindouro álbum, "Elephants of Mars" (2022), a ser lançado em 8 de abril. Sobre a faixa acústica "The Doors of Perception", o professor do Steve Vai apontou como inspiração Tommy Emmanuel, e disse desejar que sua habilidade no violão alcançasse o nível dele.
Music Radar: Nos conte um pouco sobre "The Doors of Perception". Nós costumamos pensar em você como um músico exclusivamente elétrico — ainda mais com a alta voltagem de suas performances. Mas essa faixa acústica é fascinante. Ela tem uma vibe Ravi Shankar/Johnny Greenwood, e tem uma pegada bem diferente.
Joe Satriani: Se você pegar as minhas músicas acústicas, eu acho que dá para perceber uma abordagem bem diferente. Isso é porque eu rotineiramente me humilho assistindo um DVD ao vivo de Tommy Emmanuel. Eu fico tipo: "Eu jamais alcançarei isso! [risos]" Mas graças a Deus por Tommy conseguir tocar daquele jeito. Adrian Legg é a mesma coisa. Eu já fiz uma turnê com ele, e eu ficava: "Meu Deus! Esses caras estão simplesmente conectados ao instrumento de uma forma iluminada!"
Mas eu adoro esse instrumento, ele está em várias músicas em meu catálogo. Você ficaria surpreso! "If I Could Fly", com violão de seis e 12 cordas, ou nesse disco mesmo em "22 Memory Lane"bou, como você mencionou, "The Doors Of Perception". Eu amo afinações abertas, e faço um monte de coisa com violão para ver no que dá.
Essa faixa em particular tem um bom equilibrio entre minha [Ibanez] JSA, que é bem moderna, tem acesso total ao braço, e intonação um pouco melhor que a do [violão] Martin. Mas, claro que um Martin é um Martin! Então se juntar os dois e os sobrepor, você obtém deles algo muito especial.
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