Brian May diz que gravar com Axl Rose foi "uma experiência estranha"
Por Mateus Ribeiro
Postado em 31 de maio de 2022
Setembro de 1991. A banda Guns N' Roses, que naquelas alturas já era uma gigante da música, lançou não apenas um, mas dois discos (duplos), batizados "Use Your Illusion" I e II. Milhões de cópias dos álbuns foram vendidas e o grupo emplacou hits como "Don't Cry", "November Rain", "Civil War", "Estranged" e "You Could Be Mine".
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O sucesso de "Use Your Illusion" colocou a banda liderada por Axl Rose no topo do planeta e deixou os fãs ansiosos por novas músicas. O problema é que essas novas composições demoraram "um pouco" para serem lançadas. Para ser mais preciso, mais de 17 anos, já que o sucessor "Chinese Democracy" viu a luz do dia em novembro de 2008.
Para o sexto disco de estúdio do Guns N' Roses, o frontman recrutou vários músicos convidados, inclusive Brian May, o lendário guitarrista do Queen. Porém, as coisas não correram tão bem, conforme revelado por Brian durante entrevista concedida à Classic Rock.
"Foi uma experiência estranha. Acho que foi mais ou menos no meio da coisa toda. A essa altura, Axl estava praticamente recluso. Ele estava trabalhando em sua casa, e eu estava trabalhando no estúdio na base da colina com seu engenheiro de som, ele raramente descia até lá. De vez em quando, ele ligava, ficava todo entusiasmado e falava muito. Então, ele ia embora de novo. Eu acho que nada do que eu toquei realmente entrou no álbum", declarou o guitarrista.
De fato, as partes que Brian gravou para a faixa "Catcher In The Rye" foram descartadas. Para ouvir a versão final da música, clique no player abaixo.
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