Paul Stanley critica cancelamentos: "mentira se derrota com verdade, não com mordaça"
Por Emanuel Seagal
Postado em 05 de junho de 2022
Paul Stanley, vocalista e guitarrista do Kiss, aproveitou seu dia de folga e se manifestou no Twitter contra a cultura do cancelamento, afirmando que ela é "mais perigosa do que o que deseja cancelar."
A cultura do cancelamento se refere ao ostracismo ou boicote sofrido por pessoas, geralmente celebridades, em círculos sociais ou profissionais, quando suas ideias ou comentários são considerados ofensivos, os tornando alvo de boicote.
Neste domingo, 5 de junho, Paul Stanley escreveu o seguinte: "Dia de folga e me encontro pensando o seguinte: 'Cultura do Cancelamento' é mais perigosa que o que ela deseja cancelar. É okay a censura e silenciar as pessoas se você acredita que está certo? Você derrota mentiras com a verdade, não com mordaças."
Anteriormente Paul Stanley e Gene Simmons, ambos judeus, falaram contra a cultura do cancelamento ao responder à pergunta de um fã sobre Gina Carano, ex-lutadora de MMA e atriz, que interpretou a personagem Cara Dune na série The Mandalorian e que foi "cancelada" após dizer que ser conservador nos Estados Unidos é o mesmo que ser um judeu na Alemanha Nazista.
Na época Gene Simmons disse que "deveriam manter a garota, mesmo que ela tenha posicionamentos políticos diferentes. Não se trata de política e sim se você é uma boa atriz." Paul Stanley complementou dizendo: "A cultura do cancelamento é tão perigosa. A ideia de que as pessoas não podem falar o que pensam. É disso que se trata a liberdade. Perder seu emprego porque você tem algo a dizer - mesmo se eu ache ofensivo — isso… temos que olhar pra isso. Além disso, ela pode chutar minha bunda."
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