Gary Moore queria se livrar da imagem de guitarrista de rock pesado nos anos 80
Por André Garcia
Postado em 03 de novembro de 2022
Gary Moore é lembrado como o maior guitar hero irlandês desde os anos 70, tanto por sua carreira solo quanto por suas passagens por uma das mais influentes bandas do hardão setentista: o Thin Lizzy.
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Ele, que já havia tocado com Phil Lynott em uma banda chamada Skid Row (sem relação com a banda de Sebastian Bach e companhia), se juntou ao Thin Lizzy em 1974. No entanto, foi apenas para cobrir a saída de Eric Bell e concluir a turnê.
Em 1977, ele retornou quando Brian Robertson machucou a mão em uma briga de bar, mas recusou se tornar um membro permanente. Embora tenha gravado o bem-sucedido álbum "Black Rose: A Rock Legend", sua passagem acabou mal, com ele abandonando a banda no meio de uma turnê nos Estados Unidos.
Dessa forma, Moore chegou aos anos 80 conhecido como um guitar hero do rock pesado, imagem essa que, conforme entrevista disponível no YouTube, ele buscou desconstruir.
Entrevistadora: "Você diria que está se afastando cada vez mais da imagem de um guitar hero do rock pesado?"
Gary Moore: "Espero que sim [risos]!"
Entrevistadora: "Sério?"
Gary Moore: "Sim. Bem, essa coisa típica de guitar hero do heavy metal para mim é tão datada. Toda a ideia do típico cara no palco com um cabelo chegando no chão devorando as pessoas enquanto toca... isso não me atrai. Para mim o importante é a música, acho que tem muita banda de rock por aí precisando seguir em frente, ou então vão ficar entediados com isso. Acho que até o público vai ficar entediado de ouvir sempre a mesma coisa o tempo todo."
Nos anos 80 Gary Moore ainda flertou com hard rock e heavy metal no álbum "Victims of the Future" (1983). Mas na maior parte da década ele deixou o som pauleira de lado para se focar em outras sonoridades, como baladas, blues, adult contemporary e até mesmo música celta, como no álbum "Wild Frontier" (1987).
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