Jovens trocaram guitarra e piano por PlayStation e computador, diz Mono Inc.
Por Gustavo Maiato
Postado em 20 de fevereiro de 2023
A banda Mono Inc é uma das mais relevantes dentro do cenário atual do gothic metal alemão. Eles estão lançando o novo álbum "Ravenblack" e nesse meio tempo concederam entrevista ao jornalista musical Gustavo Maiato.
Ao perguntar sobre como a banda avalia o cenário alemão de heavy metal atualmente, o vocalista Martin Engler e o baixista Val Perun deram suas opiniões.
Martin: "Acho que já era difícil lá atrás em 2005 quando começamos. Não era fácil fazer sucesso. Hoje em dia, isso ficou ainda mais difícil. Acho que não existem muitos grupos novos. Os tempos mudaram. Quando eu era criança, todo mundo tocava piano ou violão. Hoje, todos tocam PlayStation ou ficam atrás de um computador. Eu gostaria que tivesse mais gente nova. Se você olhar os festivais, eles se repetem toda hora. Sempre tem o Iron Maiden no Wacken. Não temos muitos headliners fortes. Existem umas cinco ou seis bandas que podem fechar o Wacken. É meio chato, né? Seria legal se fosse mais diversificado".
Val: "Eu não sou da Alemanha e sim da Croácia, então só agora estou vivendo de perto a cena alemã. Existem bandas já estabelecidas. Lá na Croácia, também é assim. É difícil fazer sucesso. Por isso os músicos se mudam para fora do país. Muitos tentam mudar suas próprias personalidades para se tornar mais popular para alguma camada específica. Ficam pulando de gêneros. Prefiro me manter no que realmente amo".
Em outro trecho, a dupla revelou quase são os cinco discos mais importante de suas vidas.
Val: "Sempre amei a energia que uma banda tem no palco e como isso reflete no estúdio. Por isso, um deles seria o The White Stripes com o álbum ‘De Stijl’. Gosto também de bandas de rock da Croácia, que me dão nostalgia. O ‘Ride the Lightning’, do Metallica, que foi o primeiro que ouvi da banda. É algo muito poderoso. O quarto seria o ‘Hybrid Theory’, do Linkin Park. E por último é o ‘Blunderbuss’, do Jack White".
Martin: "O melhor disco de todos para mim é o "Disintegration", do The Cure. Foi lançado quando eu tinha uns 16 anos e me tocou muito. Tem aquela vibe depressiva dessa época da adolescência. Outro foi o ‘Highway to Hell’, do AC/DC, que foi o primeiro que comprei. O terceiro seria o ‘Floodland’, do The Sisters of Mercy. O quarto seria algo do Depeche Mode. Talvez o ‘Construction Time Again’. O quinto seria o ‘The Queen is Dead’, do The Smiths. Outra banda que me inspirou muito na forma que escrevo letras. O número seis seria o ‘Black Album’, do Metallica!".
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