A honesta opinião de João Barone, dos Paralamas do Sucesso, sobre o fim do Skank
Por Gustavo Maiato
Postado em 15 de fevereiro de 2023
O baterista João Barone, do Paralamas do Sucesso, concedeu entrevista ao jornal Estado de Minas em que comentou sua opinião sobre o fim do Skank. Confira abaixo.
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"O Paralamas conheceu o Skank porque chegou às nossas mãos uma fita demo deles. E muita gente estava falando que era um grupo que tinha muito em comum com os Paralamas. Muitos chamavam de uma banda meio cover dos Paralamas, porém, a gente não achou assim tão parecido. As pessoas tinham certa facilidade de associar o som da banda, como se os Paralamas fosse o reggae. No começo, os três primeiros álbuns deles eram muito calcados no reggae.
A gente conheceu o Skank quando o Paralamas estava fazendo uma turnê de divulgação no México e passávamos horas e horas no engarrafamento, indo de uma rádio para outra, de uma televisão para outra, ouvindo direto a fita demo do Skank, antes mesmo de eles gravarem um disco. E tinha uma versão muito legal de ‘Let me try again’, aquela música cantada pelo Frank Sinatra.
Ficamos muito impressionados com o Samuel Rosa cantando, aliás, nem sabíamos o nome dele ainda. Dizíamos: "poxa, esse cara canta bem, parece reggae jamaicano mesmo, muito bacana". Havia muitos diretores de gravadoras interessados e nos perguntavam sobre o Skank. A gente falava, quem chegar primeiro e contratar, vai se dar bem.
O fato de o Skank ter permanecido em BH, para mim, só atestou a sua personalidade, de não precisar morar em São Paulo para fazer trabalhos. Acho que não tem essa de se mudar da cidade na qual você nasceu. Acho que o Skank foi evoluindo nessa linha estilística e deixaram de ser uma banda de linhagem brasileira.
Começaram a diversificar musicalmente o seu estilo de composição e também a interpretar músicas de outros compositores, e eles foram se diferenciando com essa diversidade musical que foi muito produtiva para a banda, mostrando interatividade musical e artística.
Não saberia dizer qual o melhor disco do Skank, pois eles emplacaram um tanto de coisas bacanas, nas paradas e nas rádios, e acho que o importante mesmo é o conjunto da obra. Fico com um sentimento meio estranho em relação à banda acabar, porque, sei lá, de repente, eles não estão conseguindo manter o grupo por razões internas e pessoais.
É muito estranho ver uma banda de tanto sucesso, tão vitoriosa, encerrar suas atividades. Talvez não seja isso ao pé da letra. Quem sabe eles, que nem os Los Hermanos, de repente se reúnam para fazer uma turnê de tempos em tempos, lançar uma música.
Não aceito muito o final deles como sendo uma coisa definitiva, quem sabe eles consigam arranjar assunto para voltar e, principalmente, para devolver o grande apreço que eles têm do público em geral? Acho que, dessa maneira, isso pode acontecer".
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