Nickelback: Sai o veredito da acusação de plágio pelo hit "Rockstar"
Por André Garcia
Postado em 20 de março de 2023
O Nickelback venceu uma acusação de plágio movida contra a banda em 2021, pela música "Rockstar". Segundo a acusação, a música, lançada pelos canadenses em 2005, foi surrupiada de uma demo lançada em 2001, pela desconhecida banda Snowblind Revival.
Kirk Johnston, nos idos dos anos 2000, integrou a banda Snowblind Revival (que segue na ativa, e tem 97 ouvintes mensais no Spotify). Em 2001, ela enviou para diversos selos fonográficos a demo de sua música "Rock Star". Em 2021, ele decidiu acusar Chad Kroeger e companhia de "ladrões", e processar o Nickelback por ter supostamente tido acesso à sua demo e a plagiado. Segundo ele, "uma parcela substancial da música" foi surrupiada, inclusive "o ritmo, forma da canção, estrutura melódica, estruturas de harmonia, e temas da letra".
Conforme publicado pela Metal Injection, segundo relatório da Billboard, o juiz Robert Pitman julgou insuficientes as semelhanças entre a música "Rockstar", do Nickelback, e "Rock Star", do Snowblind Revival:
"Apesar das semelhanças temáticas, as duas músicas não soam iguais. Essa distinção é atribuída à originalidade e detalhes vívidos encontrados nas letras do Nickelback, que diferenciam sua música da outra. Resumindo, elas não soam iguais. Embora ambas as músicas evoquem temas semelhantes, elas se tornam distintas por meio dos detalhes vívidos da expressão original nas letras do Nickelback."
Para Pitman, o processo "beirou o absurdo", já que as faixas nada possuem em comum, além de algumas "analogias e estereótipos e imagens associados a um grande a famoso rockstar".
Na época em que a acusação veio à tona, o Nickelback a desmentiu, declarando que as músicas nem se quer tinham o mesmo estilo, ou melodias semelhantes." Johnston não identificou e especificou similaridades entre as obras. Ele se limitou a apontar os títulos e 'temas líricos'"
Quanto à alegação de ter tido acesso à tal demo, a banda exigiu que Johnston comprovasse que seus membros tiveram acesso a ela. Eles ressaltaram que o acusador não forneceu "nomes dos representantes do selo que ele supostamente encontrou, bem como o local do encontro ou mesmo a data". O juiz bateu o martelo que não há evidências de que o Nickelback tivesse conhecimento da existência da demo de "Rock Star".
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