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Membro do Faith No More relembra turnê com Guns N' Roses e sua música racista

Por Emanuel Seagal
Postado em 13 de março de 2023

A música tem um forte efeito nas pessoas, sendo responsável pela liberação de dopamina e aliviando dores e stress. Seu poder pode ir muito além, conforme retratado em Heavy Metal Saved My Life, um documentário alemão produzido por Mariska Lief e Andreas Krieger. No segundo episódio da série, que fala sobre a comunidade LGBTQIA+, um dos entrevistados foi Roddy Bottum, tecladista do Faith No More, que relembrou a turnê que o grupo fez com o Guns N' Roses no início dos anos 90, e citou a música mais polêmica do grupo.

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Foto: Divulgação
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"Nos tornamos populares entre as bandas de hard rock e uma delas foi o Guns N' Roses. Eu não me importava muito com eles, não os achava tão interessantes, mas eram muito populares e nos convidaram para uma turnê com eles. Para uma banda como a nossa, aquilo era uma oportunidade única, 'Essa é a maior banda do mundo', e eles estavam fazendo turnês, tocando em estádios, 'É claro. Faremos essa turnê', apesar de não ser bem o som que gostávamos ou com quem nos identificávamos, parecia uma oportunidade ótima", afirmou.

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O tecladista relembrou a turnê de 1992, que considerou bastante entediante e repetitiva. "Muitas mulheres no backstage, não parecia um ambiente seguro para uma mulher estar. Era tudo sobre mulheres, transar, um retorno aos anos 70, e era o que eles curtiam. Foi algo de mau gosto, certamente não era nada que o Faith No More apoiava, mas algo que veríamos todas as noites. Íamos nos shows, tinha mulheres sempre, não parecia um ambiente seguro, parecia bem anti-mulher, para ser franco", pontuou.

Roddy, que se assumiu publicamente homossexual em 1993, abordou também a música "One In a Million", que o Guns N' Roses lançou em 1988. "Definitivamente me incomodou. Do nada estávamos em turnê com o Guns N' Roses e eu não queria ser a banda associada com eles. Não éramos aquele tipo de banda e eu não queria que fôssemos. Nosso propósito desde o início da banda era provocar, e nos mantermos firmes com o que acreditamos, e pareceu uma boa oportunidade naquele momento, reconhecendo o que o Guns N' Roses fez, fazer uma entrevista e revelar que sou gay, para separar a banda e nós mesmos do tipo de banda que o Guns N' Roses era. Pareceu importante dizer, 'Não somos essa banda misógina, que abusa mulheres. Não temos essas tendências masculinas agressivas, na verdade, somos muito diferentes'", explicou.

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A polêmica música do Guns N' Roses contém termos homofóbicos, racistas, além de tratar policiais e imigrantes pejorativamente, em uma tentativa de chocar e ofender o maior número de pessoas possível em uma mesma música. Slash, filho de mãe negra, se opôs na época, mas no final cedeu aos desejos de Axl Rose.

O documentário Heavy Metal Saved My Life pode ser assistido online através do site da ARD.

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Sobre Emanuel Seagal

Descobriu o metal com Iron Maiden e Black Sabbath até chegar ao metal extremo e se apaixonar pelo doom metal. Considera Empyrium e X Japan as melhores bandas do mundo, Foi um dos coordenadores do finado SkyHell Webzine, escreveu para outros veículos no Brasil e exterior, e sempre esteve envolvido com metal, seja com eventos, bandas, gravadoras ou imprensa. Escreve para o Whiplash! desde 2005 mas ainda não entendeu a birra dos leitores com as notícias do Metallica. @emanuel_seagal no Instagram.
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