A razão pela qual Sérgio Dias, dos Mutantes, achou muito ruim show do Van Halen
Por Gustavo Maiato
Postado em 11 de agosto de 2023
O guitarrista Sérgio Dias, dos Mutantes, participou de episódio do Inteligência Ltda e na ocasião comentou sobre alguns shows que assistiu nos EUA, como Van Halen e Prince.
De acordo com o músico, o excesso de efeitos na guitarra fez com que o show do Van Halen ficasse "ruim" mesmo dentro da tradicional casa de shows Madison Square Garden, em Nova York.
"A química de uma banda é muito importante. Ver quais são os componentes envolvidos. Não adianta só ter o melhor baterista ou algo assim. Fui assistir um show do Van Halen outro dia. Aí, comprei o ingresso e tinha uma banda de abertura que destroçou eles! Os caras do Van Halen conseguiram fazer um som ruim dentro do Madison Square Garden.
Se chama Private Life a que abriu. O Van Halen botou tanto efeito na guitarra que depois do quarto solo, fiquei tipo: ‘De novo?’ Quero ouvir música. Não veio isso. Semanas depois, vi o Prince. Era outra coisa. Não dá para descrever. Eu achava ele meio bundão em termos de produção. Achava que ele não levava a sério. Mas depois que vi, caí de quatro".
Sérgio Dias, Rita Lee e os Mutantes
Em entrevista da época de 1990 concedida a Bruna Lombardi, Rita Lee, ex-companheira de Mutantes de Sérgio Dias, comentou sobre sua expulsão da banda.
"Eu não voltaria aos Mutantes hoje em dia. Teve um final meio trágico, esquisito e injusto. A verdade é que éramos todos muito loucos. Tomávamos tudo, rolava de tudo. Muita gente pirava. Em um dado momento, precisamos confrontar isso com o Arnaldo Baptista. Ele ficou mal. Aconteceu um incidente em que ele pulou de uma janela e ficou vários meses em coma. Os Mutantes já tinham se dissolvido, mas tinha uma mágoa muito grande que não tinha sido resolvida.
O grupo rompeu por vários motivos. O Gil e o Caetano tinham sido exilados. Nossos gurus tinham ido embora. Eu falei para nós fazermos nosso som. Afinal, eles tinham nos ensinado tudo. Ensinaram a compor em português, fazer arranjo, cantar o Brasil. Mas o pessoal da banda decidiu ir para outro lado.
Decidiram fazer música progressiva tipo Yes, Emerson, Lake & Palmer. Eles eram ótimos músicos e eu era a intuitiva da coisa. Eu achava que podia tocar por intuição. Comprava meus tecladinhos e tudo. Mas aí não podia. Tinha que ser uma coisa mais técnica. Aí de repente eles me convidaram para me retirar dos . Comigo, acho que saiu o humor", refletiu.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
Helloween retorna ao Brasil em setembro de 2026
Megadeth tem show confirmado em São Paulo para 2026
Trivium agradece Greyson Nekrutman e anuncia novo baterista
A melhor música de "Let It Be", segundo John Lennon; "ela se sustenta até sem melodia"
A banda de rock clássico que mudou a vida de Eddie Vedder de vez; "alma, rebeldia, agressão"
As 10 melhores músicas do Iron Maiden, de acordo com o Loudwire
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
Bryan Adams retorna ao Brasil em março de 2026
Os 75 melhores discos da história do metal, segundo o Heavy Consequence
O único frontman que Charlie Watts achava melhor que Mick Jagger
As 15 bandas mais influentes do metal de todos os tempos, segundo o Metalverse
A canção do ZZ Top que, para Mark Knopfler, resume "o que importa" na música
Soulfly lança "Chama", seu novo - e aguardado - disco de estúdio
Os vários motivos que levaram Rita Lee a sair dos Mutantes em 1972
A banda de rock que se afastou e Tim Maia ficou com saudades do convívio
A banda dos anos 1990 que Sérgio Dias dos Mutantes adorou: "Deu canja e não saia do palco"
A curiosa letra original no feminino de "Balada do Louco" que Rita Lee compôs
Os 31 músicos mais importantes da história do rock brasileiro
As 15 maiores bandas de rock brasileiro de todos os tempos
Diretor explica por que Os Mutantes foram deixados de fora do documentário de Rita Lee


