A única exigência de Bruno Sutter no distrato que fez quando deixou Hermes e Renato
Por Gustavo Maiato
Postado em 18 de outubro de 2023
Hermes e Renato, programa humorístico da MTV, até hoje diverte fãs em todo o Brasil e seu auge foi possivelmente durante a existência da emissora. Conhecidos por sua abordagem irreverente e sátira afiada, conquistaram uma legião de fãs e suas esquetes e personagens se tornaram verdadeiros ícones.
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No entanto, Bruno Sutter, que fazia parte da trupe, decidiu, em determinado momento, se desvincular do projeto para se aventurar em outros horizontes. Em uma decisão marcada pela busca de novos desafios e oportunidades criativas, Bruno optou por trilhar seu próprio caminho artístico.
Esse episódio foi relembrado por Sutter durante entrevista ao Guarda Volume. O cantor explicou que sua única exigência na hora do distrato foi manter a possibilidade de usar o personagem Detonator.
"Quando decidi deixar Hermes e Renato para seguir minha carreira solo, meu foco era claro: queria preservar apenas o personagem Detonator e a possibilidade de continuar criando músicas para o Massacration. Essa foi minha única exigência no distrato. No momento do nosso desligamento, deixei claro para o grupo que não buscava nenhum direito sobre o que já havíamos produzido juntos. Minha intenção era singular: ter a liberdade de explorar o Detonator e criar um novo caminho. Ao formar o Detonator solo, decidi imediatamente que não seguiria a mesma fórmula do passado, como uma continuação do Massacration. Queria algo novo desde o início, e a primeira decisão foi produzir totalmente em português.
Essa escolha foi motivada pela compreensão de que, com o Massacration, havia uma barreira de linguagem. Para entender as piadas e a música, as pessoas precisavam ler as letras, o que dificultava a primeira compreensão. Optar por produzir em português era uma maneira de superar esse obstáculo, tornando a experiência mais acessível. Além disso, busquei direcionar meu trabalho mais especificamente para o público infanto-juvenil. Enquanto o Massacration era conhecido por seu peso e linguagem mais ousada, o Detonator permitiu-me explorar um lado mais leve e acessível. O álbum ‘Metal Folclore’, por exemplo, aborda o folclore brasileiro, explorando personagens como Curupira, Saci e Mula Sem Cabeça. Fazer um trabalho direcionado às crianças foi um caminho natural e prazeroso para mim, proporcionando uma nova e divertida experiência no universo musical".
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