Gene Simmons: "Kiss não aconteceria sem Ace e Peter, mas com eles não sobreviveria"
Por André Garcia
Postado em 24 de novembro de 2023
O Kiss surgiu em 1973 com sua formação que entrou para a história: Paul Stanley, Gene Simmons, Ace Frehley e Peter Criss. Juntos, eles gravaram obras-primas como "Alive!" (1975) e "Destroyer" (1976), mas a partir dali, no final dos anos 70 a relação entre eles azedou.
Criss deixou a banda em 1980, e Frehley fez o mesmo dois anos depois. Posteriormente, eles até retornaram, mas a química musical e a relação pessoal nunca mais foram a mesma coisa. Em recente entrevista para a USA Today, Gene Simmons falou sobre eles:
"Ace e Peter entraram e saíram da banda três vezes. Nós os amamos e valorizamos, e eles sempre farão parte da família Kiss, mas tivemos muitas desavenças por comportamentos não profissionais. O Kiss sempre foi uma máquina: chegamos na hora marcada. Até tentamos em três ocasiões ao longo de três décadas trazê-los de volta para a banda, mas sempre acabava do mesmo jeito."
"E o que fazer com o Tommy [Thayer] e Eric [Singer], que foram leais, profissionais e nunca deram as costas para a banda? Sim, eu sei que o Kiss não teria acontecido sem Ace e Peter — não há dúvidas sobre a química [que havia] —, mas não acredito que o Kiss teria sobrevivido com Ace e Peter. [...] É um trabalho duro durar por 50 anos."
Ao longo do meio século de carreira do Kiss, Gene teve a seu lado todo o tempo somente Paul Stanley.
"Paul é o irmão que eu nunca tive", declarou o linguarudo. "Discordo dele em muitas coisas, mas eu não estaria aqui sem ele e vice-versa. Somos literalmente dois lados diferentes da mesma moeda."
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