A opinião de Vinicius de Moraes sobre megahit do Secos & Molhados que usa seu poema
Por Gustavo Maiato
Postado em 17 de novembro de 2023
O universo musical brasileiro foi agraciado com a fusão única entre poesia e música através do talentoso grupo Secos & Molhados. A banda, conhecida por sua abordagem inovadora ao transformar poesias de renomados autores em canções, recebeu recentemente elogios do ilustre Vinícius de Moraes.
Secos e Molhados - Mais Novidades
A história contada nos mínimos detalhes por Fabrício Mazzoco, do canal Rock Brasil 80, remonta ao início da década de 1970, quando o Secos & Molhados estava dando seus primeiros passos na cena musical brasileira. O grupo, formado originalmente por Gérson Conrad e João Ricardo, destacava-se não apenas por sua sonoridade única, mas também por sua prática singular de selecionar poesias e transformá-las em composições impactantes.
A reviravolta na trajetória artística do grupo ocorreu quando Gérson Conrad, um dos membros fundadores, descobriu a 'Antologia Poética' de Vinícius de Moraes, uma obra publicada em 1954. A inspiração surgiu ao folhear o livro na biblioteca de João Ricardo. Foi nesse momento que Gérson se deparou com a poesia "Rosa de Hiroshima", escrita por Vinícius em 1946, retratando a tensão da Guerra Fria e a tragédia da bomba atômica em Hiroshima.
Imediatamente, Gérson, impulsionado pela intensidade da poesia, compôs a música "Rosa de Hiroshima" em 1972, marcando um ponto crucial na trajetória do Secos & Molhados.
O ponto alto dessa história aconteceu durante a promoção de um evento em uma rádio, quando João Ricardo e Gérson Conrad tiveram a oportunidade de estar frente a frente com Vinícius de Moraes. Jessé Conrad, corajosamente, propôs mostrar a música diretamente ao "poetinha".
Vinícius, sempre atencioso e receptivo, concordou. Gérson, inicialmente nervoso, começou a tocar "Rosa de Hiroshima". A reação positiva de Vinícius trouxe tranquilidade ao ambiente. O mestre elogiou a música, prevendo que ela permitiria que mais pessoas se familiarizassem com a poesia por meio da melodia cativante do Secos & Molhados.
Assim, a canção foi incorporada ao primeiro álbum do grupo, alcançando um sucesso estrondoso. A transformação da poesia de Vinícius de Moraes em um hit do Secos & Molhados é um testemunho da interseção entre a genialidade artística de diferentes épocas, resultando em uma colaboração que permanece imortalizada na história da música brasileira.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Irmãos Cavalera não querem participar de último show do Sepultura, segundo Andreas Kisser
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
O melhor baterista dos últimos 10 anos, segundo Lars Ulrich do Metallica
O guitarrista que Jimmy Page admitiu estar fora de seu alcance: "Não consigo tocar"
Andreas Kisser diz que não tem a "mínima vontade" de voltar a tocar com irmãos Cavalera
Robert Plant acrescenta o Rio de Janeiro à turnê brasileira em 2026
O melhor disco de Raul Seixas, apurado de acordo com votação popular
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Monsters of Rock confirma as 7 atrações da edição de 2026 do festival
O Melhor Álbum de Hard Rock de Cada Ano da Década de 1980
Robert Plant confirma show em Porto Alegre para 2026
Os cinco maiores bateristas de todos os tempos, segundo Dave Grohl
Evanescence anuncia turnê mundial para 2026
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
Produtor explica o que o levou a afastar Joe Perry das gravações de álbum do Aerosmith

Por que o Secos & Molhados acabou de maneira tão abrupta, segundo biógrafo
O mascarado lunático que chocou Gene Simmons muito antes do Kiss e do Secos & Molhados


