David Gilmour relembra como foi sua entrada no Pink Floyd, e a saída de Syd Barrett
Por André Garcia
Postado em 21 de janeiro de 2024
Pink Floyd é uma banda com fases muito bem definidas: a primeira foi liderada por Syd Barrett e só pegou o álbum de estreia; a fase sem liderança pegou do "Saucerful of Secrets" (1968) ao "Meddle" (1971); a fase Roger Waters foi de "The Dark Side of the Moon" (1973) ao "The Final Cut" (1983); a fase David Gilmour pegou o "A Momentary Lapse of Reason" (1987) e "The Division Bell" (1994).
A saída de Barrett aconteceu de forma gradual, conforme aumentava seu consumo de LSD e a gravidade de seu quadro de autismo, esquizofrenia e bipolaridade. Ele ainda estava na banda quando se juntou a ela seu substituto, David Gilmour, em 1968.
Em entrevista de 2003 para a Record Collector, Gilmour relembrou como foi aquela breve e transitória formação em quinteto do Pink Floyd.
"Syd deixaria gradualmente as apresentações ao vivo e ficaria por perto para nos escrever as músicas. Obviamente, ele não estava apto a se apresentar ao vivo com frequência, então me pediram para entrar, enquanto ele ficaria nos bastidores, como Brian Wilson. Poderia ter sido muito desconfortável, mas, na verdade não foi."
"Depois de cinco shows, obviamente não estava funcionando. Fomos tocar em Southampton e nem nos preocupamos em buscá-lo. É uma história bem conhecida. Não sabíamos que teriam sido os últimos shows que faríamos juntos. Acho que nunca estivemos no estúdio ao mesmo tempo; trabalhei em uma ou outra faixa que já estava gravada. Não gravamos faixas inteiramente novas até ele sair. Todos os cinco certamente estão tocando em 'Set the Controls [For The Heart Of The Sun]'."
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