A discussão com Andre Matos sobre "Nothing to Say" que fez Kiko Loureiro bater o pé
Por Emanuel Seagal
Postado em 15 de março de 2024
O guitarrista Kiko Loureiro (ex-Angra, ex-Megadeth) contou um pouco da história da icônica "Nothing to Say", faixa lançada em 1996 pelo Angra em seu segundo disco, "Holy Land". Em um vídeo postado no canal do músico no YouTube ele ensinou como tocar o riff desta faixa, dizendo ser seu riff mais famoso.
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"Eu presumo que seja meu riff mais famoso, pois o compus em 1995, muito tempo atrás. Muitas pessoas me pediram para ensiná-lo, e o toquei milhões de vezes na minha vida, então estou presumindo que seja meu riff mais famoso." Enquanto faz um playthrough do riff, Kiko contou que a ideia partiu do baterista Ricardo Confessori, que pegou o ritmo do samba, e durante uma jam a dupla chegou em uma versão mais simples do que conhecemos em "Nothing to Say". Na hora de gravar, no estúdio com o produtor Sascha Paeth, Kiko já estava cansado do riff, por considerá-lo simples demais. "Isso às vezes acontece, o que é algo bom. Você cria algo, toca, ensaia, prepara para as gravações e você se cansa da ideia. Foi isso que aconteceu com aquela ideia. Me cansei e comecei a improvisar na hora, adicionei alguns pequenos licks. Basicamente tocando licks e improvisando em cima daquela ideia e, 'voilà', temos o riff", afirmou.
Segundo o guitarrista, Andre Matos não gostou nada da ideia, dizendo haver muitas notas. "Eu achei um jeito de convencê-lo. Eu não gravei a faixa original, então não havia outra possibilidade além de usar o riff, com várias notas pentatônicas, blue notes e licks no meio do riff principal."
Confira no vídeo abaixo Kiko ensinando a tocar seu famoso riff.
Em um vídeo no canal do Angra no YouTube, o baterista Ricardo Confessori comentou a respeito da faixa: "Essa é uma música que apareceu de uma maneira totalmente diferente. Ela nasceu de um ritmo de bateria. A gente estava num sítio do Rafael, isso em 94 eu acho. Eu tava na sala tocando esse groove de batera. Os caras estavam no quarto lá, dormindo, sei lá, descansando. Só sei que os caras saíram correndo, pegaram guitarra e falaram: 'Nossa, que legal essa ideia. Faz aí, faz junto aí'", relembrou. Ele acrescentou: "As pessoas dizem que esse riff é a marca registrada do Ricardo Confessori e eu acho muito legal isso."
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