O guitarrista do rock progressivo setentista que é "totalmente subestimado" para Geddy Lee
Por André Garcia
Postado em 13 de abril de 2024
Como uma evolução do rock psicodélico feito pelos Beatles, Jimi Hendrix, Pink Floyd e Cream em 1967, nos anos seguintes surgiram as bandas que criaram o rock progressivo: Yes, Genesis, King Crimson, Gentle Giant, Emerson Lake & Palmer, Soft Machine...
Não podemos deixar de fora desta lista o Jethro Tull, que além de incluir o blues e o folk celta em sua mistura, ainda ficou muito marcado pelo conflito da doce flauta de Ian Anderson com a guitarra pesada de Martin Barre — que foi seu guitarrista solo de 1968 a 2011. À Guitar World em 2020, ao comentar o álbum "Thick as a Brick" (1972) do Jethro Tull, Geddy Lee exaltou Barre como um guitarrista "terrivelmente subestimado".
"Na minha opinião, esse é o primeiro álbum conceitual realmente bem-sucedido de uma banda britânica de rock progressivo. Eles até botaram uma flauta no rock pesado… como ousam [risos]! A música deles é tão brilhantemente escrita e bem montada, com partes difíceis de tocar e compassos estranhos, sem mencionar os excelentes sons de guitarra do totalmente subestimado Martin Barre. E eu adoro como, independentemente das influências que eles trouxeram para a música, do clássico ao folk, eles sempre faziam isso no contexto do rock."
Na segunda metade da década de 70 ficou visível o declínio do rock progressivo, principalmente após o surgimento do punk. O Jethro Tull, assim como seus contemporâneos, foram um a um abandonando o gênero para explorar novos tipos de música. Coube ao Rush pegar o bastão e dar uma sobrevida à era de ouro do progressivo com "Caress of Steel" (1975), "2112" (1976), "Farewell to Kings" (1977) e "Hemispheres" (1978). Depois dali, até mesmo eles ficaram de saco cheio, decidindo também seguir adiante em seus trabalhos seguintes.
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