Os melhores hits da carreira de Bruce Dickinson no quesito teclado, segundo Mistheria
Por Gustavo Maiato
Postado em 11 de abril de 2024
Mistheria é o atual tecladista de Bruce Dickinson, que vem ao Brasil com a turnê "The Mandrake Project". Em entrevista a Gustavo Maiato, ele comentou sobre essa vinda Veja os principais trechos a seguir. Confira as datas abaixo.
24/04 Curitiba (Live Curitiba)
25/04 Porto Alegre (Pepsi On Stage)
27/04 Brasília (Opera Hall)
28/04 Belo Horizonte (Arena Hall)
30/04 Rio de Janeiro (Qualistage)
02/05 Ribeirão Preto (Quinta Linda)
04/05 São Paulo (Vibra São Paulo)
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Como surgiu o convite para tocar com Bruce Dickinson e qual foi sua reação na época?
Acredito que fazer parte do grupo e da turnê "The Mandrake Project" tenha sido um caminho natural e espontâneo, após anos de colaboração e conversas ao longo dos anos com Bruce, sobre um novo álbum e concertos. Em 2020, deveríamos realizar um concerto acústico em Roma, em um festival, que foi cancelado devido à pandemia. Então, num belo dia, recebi um e-mail de Bruce tornando minha presença na banda oficial, obviamente foi um dos momentos mais emocionantes e especiais da minha vida e carreira.
Qual música do "The Mandrake Project" você considera mais desafiadora de tocar? De qual você se orgulha mais das partes de teclado?
Eu gravei os teclados na música, então todas as músicas fazem parte do meu repertório técnico. Neste álbum, no que diz respeito às partes de teclado e orquestra, a principal dificuldade consiste em tornar tudo muito suave, fluido, presente, mas sem invadir as partes rítmicas, especialmente as guitarras, unindo a mixagem geral para dar profundidade, cores e atmosferas. Esta foi minha tarefa, estou satisfeito e orgulhoso de todas as músicas. Se eu tiver que mencionar algumas delas, eu particularmente amo "Sonata (Immortal Beloved)", "Fingers in the Wounds", "Shadow of the Gods", "Afterglow of Ragnarok" e "Rain on the Graves".
Como foi a experiência de ter Roy Z como produtor e guitarrista na banda?
Como sempre, trabalhar com Roy Z no estúdio foi fantástico. Nós nos conhecemos bem, eu sei como ele trabalha e ele sabe o que quer. Suas direções de produção são sempre precisas e direcionadas. Além disso, para o álbum "The Mandrake Project", Bruce e Roy me deram a oportunidade de adicionar muitas ideias, então pude variar bastante entre partes de teclado e orquestrais, corais, efeitos, etc. Foi um processo criativo verdadeiramente intenso e emocionante.
Durante seu tempo com Bruce Dickinson, você recebeu algum conselho ou insight que considera muito valioso para sua vida profissional ou pessoal? Qual foi esse conselho?
Trabalhar com um artista desse calibre - no caso de Bruce, eu diria com uma personalidade inigualável e única - permite que você se enriqueça, tanto em um nível pessoal quanto profissional, em cada encontro, em cada conversa, em cada e-mail e em cada momento de trabalho. Existem sugestões que você recebe sem serem ditas, mas o simples fato de viver momentos de vida com essa pessoa te enche de experiência, uma "transfusão natural" de conhecimento e sabedoria.
Que outras músicas da carreira solo de Bruce Dickinson você considera destaques em termos de trabalho de teclado?
Há várias delas, algumas das minhas favoritas são "Navigate the Seas of the Sun", "The Alchemist", "Gates of Urizen", "Omega", "River of No Return", "Tears of the Dragon".
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