Como Steve Harris barrou tentativa de Bruce Dickinson de mudar som do Iron Maiden
Por Gustavo Maiato
Postado em 09 de maio de 2024
O Iron Maiden tem uma sonoridade bastante peculiar com presença das guitarras galopantes e o vocal de Bruce Dickinson poderoso. Após o sucesso de "Powerslave", que tinha músicas de sucesso compostas por Bruce Dickinson, o vocalista tentou no trabalho seguinte, "Somewhere in Time", impor mais ideias suas.
É o que relata o livro "Somewhere in Time – Um clássico do Iron Maiden", lançado pela Estética Torta e que está com 20% de desconto com a utilização do cupom WHIPLASH20.
"Guiado pelo sucesso de 'Powerslave', Bruce apareceu com uma penca de novas ideias para músicas, o que causou muita confusão entre os membros da banda; então, decidiu pôr tudo de lado e deixar a banda fazer as coisas do jeito antigo, em vez de insistir em suas próprias músicas ou colaborações. Ele provavelmente tinha percebido que aquilo só levaria a desentendimentos que poderiam evoluir para algo maior e trazer problemas para a banda. Aquilo era algo que nem Bruce e nem banda estavam preparados para enfrentar.
A opção de varrer para baixo do tapete todos os problemas possíveis parecia a coisa certa a se fazer, no que dizia respeito à banda. Steve claramente descartou qualquer possibilidade de colocar músicas semi acústicas no novo álbum e ganhou apoio total da banda, com alguns membros apoiando-o abertamente, enquanto outros lhe deram a chamada aprovação silenciosa. Bruce costumava comentar que todos os membros da banda compunham músicas para seus respectivos instrumentos, sem recorrer à ajuda de pianos ou outras coisas, o que era uma prática conhecida no mundo da música".
Os próximos dias mostraram que Bruce foi interpretado ao pé da letra quando nomeou Jethro Tull como o som que o Maiden deveria seguir no futuro, junto com Led Zeppelin IV e Physical Graffiti, do Led Zeppelin, que ele queria usar como modelo para o novo álbum. Parecia que Steve Harris estava só esperando por uma situação como essa, em que ele poderia mostrar sua autoridade e trazer o resto da banda para o seu lado.
Esse foi o final da visão de Bruce para um futuro do Maiden (talvez hibernação da ideia seja um termo melhor), pois ninguém ficou ao seu lado; Steve foi o vencedor daquele 'duelo velado', o que significou muito para ele, depois de um álbum anterior extremamente bem-sucedido, que tinha levado o nome da música e do conceito de Bruce. Harris, provavelmente, queria mostrar que ele era de fato o chefe da banda e planejava continuar assim Dickinson recorda: 'Lembro-me de tocar as minhas serenatas para o Steve. Todo mundo estava gargalhando!', ao que Harris acrescentou: 'O material que Bruce estava trazendo não tinha nada a ver com a gente. Ele estava viajando, mesmo'".

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