A resposta de Kiko Loureiro sobre tocar com Angra nos 20 anos do "Temple of Shadows"
Por Gustavo Maiato
Postado em 26 de junho de 2024
O guitarrista Kiko Loureiro concedeu entrevista ao jornalista Gustavo Maiato e na ocasião foi questionado sobre a possibilidade de se apresentar com o Angra em algum show comemorativo dos 20 anos do álbum "Temple of Shadows". Confira a resposta do ex-integrante.
"Sobre show de comemoração dos 20 anos do ‘Temple of Shadows’, não estou seguindo muito de perto. Talvez participar, mas não sei ainda. Moro fora, né? Então não sei sobre isso", disse.
Ele também respondeu sobre qual música mais curte hoje em dia. "Agora, sobre minhas músicas favoritas, gosto muito do álbum no geral. É difícil falar de favoritas, tem partes que acho legal, que a galera mais curtiu. Gosto das que não tocamos muito também, que penso que poderíamos ter tocado mais. Não tenho uma predileção.
Talvez, se fosse escolher, seria a ‘Gate XIII’, porque fiz o arranjo orquestral. Aquilo foi um desafio para mim. Fiz primeiro no piano, juntando as melodias e as passagens. Depois, fiz um trabalho em MIDI. Fui com o Miro, que tinha uns samplers caros. Ele finalizou. Tem um gosto especial. Todos têm participação como compositores, porque peguei trechos de várias músicas, mas o arranjo e a orquestração me deixaram felizes de ter feito. Penso: ‘Por que não faço mais esse tipo de coisa?’".
Kiko, que mora na Finlândia, falou também um pouco sobre sua atual passagem pelo Brasil tocando clássicos de sua carreira. "Estou vindo para o Brasil. A banda é o Felipe Andreoli e o Bruno Valverde. O Felipe conheci na época do ‘Rebirth’, do Angra, já tenho essa amizade há mais de 20 anos. Ele gravou meus álbuns solo, então conhece as músicas. Fizemos shows desse projeto por anos. Foi uma escolha óbvia.
O Bruno conheci tocando minhas músicas, depois aconselhei ele para o Angra. O Luiz Rodrigues faz a segunda guitarra, conheci na internet também e vi o talento dele. Morando fora, foi dessa forma. Agora, o Alírio Netto, acompanhei desde sempre. Quando lancei meu álbum instrumental ‘Open Source’, chamei ele para cantar uma, que queria algumas versões com participações de cantores. Foi durante a pandemia. Ele cantou a ‘Du Monde’ e ficou muito boa. Acompanho as coisas que ele faz, na carreira solo.
Vi também uns trechos de uma live do Shaman nessa volta durante a pandemia. Tenho amizade com ele faz tempo. Curto o trabalho dele no Queen Extravaganza e peguei até aulas de canto com ele. Tenho uma proximidade e cabe perfeitamente. Ele tem voz e conhecimento. Chamei antes de saber o que ia tocar, porque sabia que ele corresponderia se eu decidisse tocar cover do Angra", concluiu.
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