Os dois álbuns do The Cure que seu vocalista lançou certo de que seriam o último
Por André Garcia
Postado em 07 de junho de 2024
Robert Smith é o fundador, líder, guitarrista, vocalista, compositor e personificação do The Cure. Bipolar que só, ele em diversos momentos alternou entre o amor e o ódio por ela, e em mais de uma ocasião ele tentou deliberadamente acabar com ela.
Cure - Mais Novidades
Felizmente, jamais conseguiu; e assim, até hoje a maior banda de rock (ou pop?) gótico do mundo segue na ativa. Inclusive passou pelo Brasil no final do ano passado no Primavera Sounds.
Conforme publicado pela Far Out Magazine, na biografia Never Enough: The Story of The Cure Smith confessa ter lançado dois álbuns certo de que fecharia o caixão do Cure, que finalmente descansaria em paz: "Pornography" e "Bloodflowers".
Lançado em 1982, "Pornography" sucedeu o depressivo "Seventeen Seconds" (1980) e o mais depressivo ainda "Faith" (1981). Farto do que a banda havia se tornado, o vocalista resolveu encerrar aquela jornada com um colapso, um perturbador mergulho no fundo do poço.
"Eu tinha duas opções na época: desistir totalmente ou gravar um disco para tirar aquilo de mim. Eu realmente pensei que era o fim da banda; eu tinha toda a intenção de sair. Eu queria fazer um disco que fosse o 'foda-se' definitivo, e depois cair fora."
Lançado em 2000, "Bloodflowers" foi um renascimento para o The Cure, que precisava desesperadamente deixar para trás seu antecessor, "Wild Mood Swings" (1996) — amplamente considerado seu pior disco. Chamou atenção nele seu clima sereno bucólico com faixas longas e introduções extensas.
"Eu tinha toda a intenção de que Bloodflowers fosse o último disco do Cure: para mim, seria fantástico terminar com a melhor coisa que já fizemos. Mas eu não estava certo se a gente ia conseguir fazer aquilo."
Em 2000 o The Cure lançou um dvd ao vivo tocando na íntegra em Berlin a trilogia "Pornography", "Desintegration" e "Bloodflowers" — considerada por Robert Smith a síntese a banda. Foi, aliás, ao assistir na televisão eles tocando "Fascination Street" nessa apresentação o que me fez começar a ouvir eles:
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
Os três clássicos do Iron Maiden que foram "copiados" do Michael Schenker Group
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
O álbum que rachou o Deep Purple: "O Jon gostou da ideia, mas o Ritchie não"
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
Os dois solos que, para Ritchie Blackmore, inauguraram a "guitarra elétrica inglesa"
West Ham une forças ao Iron Maiden e lança camiseta comemorativa
Slash dá a sua versão para o que causou o "racha" entre ele e Axl Rose nos anos noventa
O "detalhe" da COP30 que fez Paul McCartney escrever carta criticando o evento no Brasil
Os 10 melhores álbuns do DSBM em uma lista para checar sua saúde mental
A maior lenda do rock de todos os tempos, segundo Geezer Butler do Black Sabbath


O curioso motivo que leva Robert Smith a ser fã de Jimi Hendrix e David Bowie ao mesmo tempo
O ícone do thrash metal que comprou um modelo de guitarra por causa dos caras do The Cure
A música do The Cure tão depressiva que seu vocalista Robert Smith não queria cantar
A banda que Robert Smith nunca gostou: "Só falam de cerveja, futebol e quem grita mais"
The Cure: Robert Smith revela dois álbuns que ele chora ouvindo


