O maior filme de terror de todos os tempos, segundo Kirk Hammett do Metallica
Por Gustavo Maiato
Postado em 30 de janeiro de 2025
O guitarrista do Metallica, Kirk Hammett, escolheu o filme "A Bruxa" (The Witch, 2015), de Robert Eggers, como o melhor filme de terror dos últimos tempos. Em entrevista à Metal Hammer Magazine(via Ultimate Guitar), o músico comentou sobre a originalidade da produção e a fidelidade histórica dos diálogos, baseados no século XVII.
Hammett elogiou especialmente o desfecho do longa: "O final é uma recriação de uma famosa série de pinturas de Francisco Goya. Quando vi, pensei: ‘Isso me parece familiar’, e então percebi o que o diretor estava fazendo. É simplesmente incrível." Além disso, o guitarrista ressaltou a trilha sonora do filme como um dos pontos altos da obra.
Na mesma entrevista, o guitarrista do Anthrax, Scott Ian, também revelou sua escolha para o melhor filme de terror: "O Enigma de Outro Mundo" (The Thing, 1982), de John Carpenter. Segundo Ian, a produção impressiona pelo suspense claustrofóbico, pelos efeitos visuais inovadores de Rob Bottin e pela qualidade da atuação e do roteiro. "Foi revolucionário. Nunca havíamos visto nada parecido antes. É um filme perfeito."
Outro roqueiro que comentou sobre filmes de terror foi Alice Cooper, em matéria de André Garcia. Ele listou seus cinco favoritos. Sobre "O Parque Macabro" (1962), destacou: "Tem uma cena que eu me lembro de ter assistido quando era pequeno, onde ela está dançando em um balão com aquelas pessoas mortas. Ela não sabia que estava morta!"
Já "Suspiria" (1977), de Dario Argento, impressionou pelo terror psicológico: "É simplesmente arrepiante. Você nunca vê o monstro, e isso que é de arrepiar." Em "Desafio do Além" (1963), Cooper elogia a atmosfera: "Mais um daqueles filmes onde você não vê o monstro. Mas só o jeito como ele foi filmado em preto e branco já é absolutamente aterrorizante." O músico também mencionou "A Mansão Marsten" (1979), inspirado em Stephen King: "Barlow talvez seja o vampiro mais assustador de todos os tempos. James Mason estava ótimo naquele filme."
Por fim, comentou sobre "A Morte do Demônio" (1981) pelo exagero gore: "Pura diversão. Não dá para superar Evil Dead. Ele é tão exageradamente sangrento que chegou uma hora que eu disse ‘Não dá para ter mais sangue nesse filme!’. Assim que falei aquilo, um cano se partiu em cima da cabeça do cara e o cobriu com sangue, o afogando nele."
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