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Lars Ulrich (Metallica) reflete sobre repercussão do filme "Some Kind of Monster"

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Postado em 12 de março de 2025

Durante um painel realizado dia 11 de março na convenção SXSW (South By Southwest), Lars Ulrich refletiu sobre o filme "Some Kind of Monster", lançado pelo Metallica em 2004. O projeto tinha como objetivo registrar a volta da banda ao estúdio, mas acabou mostrando os músicos em sua maior crise interna, desencadeada com a saída do baixista Jason Newsted e culminando na internação do vocalista e guitarrista James Hetfield para tratar seu alcoolismo.

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Foto: Tim Saccenti
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No fim das contas, o que era para ser o registro de uma semana acabou se prolongando por três anos e contou com o surgimento de novos personagens na trama até o lançamento do álbum "St. Anger". Disse o baterista, conforme transcrição do Blabbermouth:

"Quando o filme saiu, em 2004, não havia muitos reality shows. Era algo diferente na época. Não sei se vocês sabem, mas originalmente começou como... Estávamos fazendo um novo disco e esses cineastas maravilhosos fizeram um filme chamado 'Paradise Lost', que era absolutamente inovador e fenomenal. Era sobre garotos do hard rock que estavam com todo tipo de problema no Arkansas, se envolvendo e sendo acusados ​​de assassinatos e todas essas coisas malucas. Fornecemos nossa música para a trilha sonora e nasceu um relacionamento com esses cineastas.

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Pedimos para eles virem e nos filmarem fazendo o próximo disco do Metallica, mas nossa intenção era fazer algo ao longo do... Lembra das facas Ginsu e todos aqueles infomerciais noturnos: 'Mas você também ganha outra e depois ganha outra e depois ganha mais seis facas Ginsu. E se você pedir antes da meia-noite, então...'. A ideia era fazer algo parecido. 'Se você pedir o novo álbum antes da meia-noite...' Eles chegaram para filmar o processo de fazer o próximo disco e o inferno desabou. Continuamos filmando, eles registraram todas as coisas malucas que aconteceram. E então a gravadora na época que estava financiando as filmagens disse: 'Espere um minuto. O que é isso?'

E então tivemos uma conversa com os cineastas e dissemos: 'Confiamos em vocês. Se há o filme aqui que vocês ainda imaginam, por que não compramos os direitos da gravadora?' Então, sem desrespeito à gravadora, mas nós os tiramos do caminho e assumimos o controle, demos aos cineastas e então eles transformaram isso em 'Some Kind Of Monster'. Houve um momento em que pensamos 'Puta merda. Isso é muito acesso e muita transparência.' Mas nós meio que havíamos aceitado o desafio, então achamos que deveríamos continuar."

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Em relação à recepção da obra, Lars reconhece que foi dividida, mas encontra pontos positivos. "Muitos fãs e críticos musicais sentiram que talvez tenhamos ido muito além de uma espiada nos bastidores e que havia coisas lá que o público não devesse ver. Mas no mundo do cinema, na comunidade cinematográfica, foi recebido muito, muito bem, muito positivamente e recebeu críticas brilhantes. Como um filme, havia esse arco dramático natural. Documentários nem sempre têm arcos dramáticos e esse filme meio que tinha essa coisa orgânica que se desenrolou... Posteriormente, tornou-se um sucesso na comunidade cinematográfica."

E não parou por aí. "Tornou-se um sucesso ou um filme de referência na comunidade de saúde mental para muitos psicólogos e abordagens psiquiátricas no espírito de construção de equipe e ver como as equipes meio que trabalham sob pressões, sob pressões criativas e assim por diante. E acho que eventualmente chegou aos fãs de música e à comunidade musical para apreciar esse tipo de acesso sem precedentes — naquela época — ao funcionamento interno de uma banda, aos processos criativos e a todos os altos e baixos que os seres humanos que tocam música passar por um cenário coletivo naquele ponto de sua carreira. E então, graças a Deus que tínhamos, eu acho, a crença no material e a crença certamente em Joe (Berlinger) e Bruce (Sinofsky), nossos diretores, para entregar a eles o projeto e dizer: 'Façam com isso o que quiserem. Confiamos em vocês.'"

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Apesar das críticas, "Some Kind of Monster" chegou ao topo das paradas de vídeo em vários países. O trabalho mostrou os testes para a substituição de Jason Newsted, culminando na entrada de Robert Trujillo. A formação permanece unida até hoje.

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Sobre João Renato Alves

Nascido em 1983, jornalista graduado e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.
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