Por que Renato Russo também era primo de seu próprio pai, segundo sua irmã
Por Gustavo Maiato
Postado em 17 de abril de 2025
O ambiente familiar em que o saudoso cantor e compositor Renato Russo nasceu não era das mais convencionais. Isso porque os dois lados da família eram primos e isso resultou em algo curioso: o líder da Legião Urbana era primo do próprio pai, que tinha o mesmo nome do filho.
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Em entrevista ao Afterpodcast, Carmen Teresa Manfredini, irmã de Renato Russo, revelou detalhes pouco conhecidos da história familiar dos Manfredini, incluindo esse aspecto sobre a relação entre as famílias.
"Minha mãe era prima do meu pai. Então era uma confusão genética total e completa", contou Carmen, em tom bem-humorado. "Eu sou prima da minha mãe, era prima do meu pai, era prima da minha avó e também do monstrinho do Renato Russo, o Renato Manfredini Júnior — por parte de pai e de mãe."
Segundo ela, apesar das complexidades genealógicas, a família sempre foi muito artística e musical. A infância foi marcada por discos de jazz, cantoras do rádio, música brasileira, concertos clássicos e programas culturais constantes. "Todo fim de semana era alguma exposição, um concerto, um balé. E a gente também morou nos Estados Unidos, onde vimos muitos musicais. A arte sempre esteve com a gente."
A relação de Renato Russo om o pai nos últimos dias
Entre julho e agosto de 1996, o senhor Renato Manfredini se mudou de Brasília para o Rio de Janeiro para cuidar do filho, que, àquela altura, já não falava com quase ninguém. A mãe, Dona Carminha, não sabia da gravidade do quadro — Renato preferiu poupá-la do sofrimento de vê-lo naquela situação.
Ele morreu na madrugada do dia 11 de outubro de 1996, às 1h15, acompanhado apenas do pai e de um enfermeiro. Em um trecho emocionante do livro de Carlos Marcelo, Renato Russo: o filho da revolução, é descrito como o pai comunicou a morte do filho à esposa por telefone, com voz calma: "Carminha, o Júnior acabou de falecer."
A ausência da mãe no momento derradeiro gerou nela uma mágoa profunda. "Eu botei ele no mundo, eu tinha que estar nessa hora, queria estar junto dele e segurar a mão dele", desabafou, em entrevista anos depois à TV Globo. Mesmo assim, foi o pai quem permaneceu ao lado de Renato até o fim — em silêncio, com dignidade e afeto.
Confira a entrevista completa abaixo.
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