A inesperada decisão do governo do Canadá que ajudou a impulsionar a carreira do Rush
Por Bruce William
Postado em 17 de abril de 2025
Antes de alcançar fama mundial, o Rush enfrentou uma longa fase de aprendizado e crescimento nos bares de Toronto. Embora muitos apontem a entrada de Neil Peart em 1974 ou o lançamento do álbum "2112" em 1976 como os grandes marcos da virada, Alex Lifeson revelou que um fator externo - e totalmente fora da lógica do show business - foi fundamental para que a banda ganhasse ritmo nos primeiros anos.
Rush - Mais Novidades
Durante entrevista ao programa Q with Tom Power, com transcrição do Ultimate Guitar, o guitarrista contou que, em 1971, o governo de Ontário reduziu a idade legal para consumo de álcool de 21 para 18 anos. Na prática, isso significou a abertura de dezenas de casas noturnas voltadas ao novo público jovem. Lifeson, Geddy Lee e o então baterista John Rutsey — que já atuavam como trio após a saída do guitarrista Mitch Bossi — se viram, de repente, com uma agenda cheia. "Passamos de tocar em bailes escolares uma ou duas vezes por mês, para seis noites por semana, com matinês aos sábados, semana após semana."
A mudança criou um circuito local intenso. Locais como Abbey Road, Piccadilly Tube, Gas Works e Larry's Hideaway se tornaram palcos frequentes para o Rush. "Você tocava uma semana em um lugar, depois ia pra outro, e depois outro. Tocava o tempo todo. E isso foi muito importante no começo, porque você vai aprendendo seu repertório", contou Lifeson. Paralelamente aos shows, a banda seguia compondo sempre que possível. "A gente fazia tudo isso. E éramos muito dedicados ao que fazíamos."
Mesmo com toda essa experiência ao vivo, o Rush não conseguiu um contrato com gravadora naquele início. A solução veio por iniciativa própria: com apoio do empresário Ray Danniels, fundaram o selo independente Moon Records, por onde lançaram o disco de estreia autointitulado em 1974. O álbum foi posteriormente relançado pela Mercury Records, selo que passou a distribuir a banda nos Estados Unidos.
Foi a partir daí que a formação clássica do Rush com Peart nos tambores se consolidou. Mas sem aquela mudança na lei canadense, talvez o trio não tivesse tido tempo de palco suficiente para amadurecer tão rápido, e possivelmente nunca tivesse chegado à base que sustentaria uma das carreiras mais duradouras do rock progressivo.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
Helloween retorna ao Brasil em setembro de 2026
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
Trivium agradece Greyson Nekrutman e anuncia novo baterista
Megadeth tem show confirmado em São Paulo para 2026
Bryan Adams retorna ao Brasil em março de 2026
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
A banda pioneira do punk que Joey Ramone adorava; "uma das minhas bandas favoritas"
Soulfly divulga vídeo de "No Pain = No Power", faixa de seu novo disco
A banda de rock clássico que mudou a vida de Eddie Vedder de vez; "alma, rebeldia, agressão"
A melhor música de "Let It Be", segundo John Lennon; "ela se sustenta até sem melodia"
A canção do ZZ Top que, para Mark Knopfler, resume "o que importa" na música
O único frontman que Charlie Watts achava melhor que Mick Jagger
Nicko McBrain tocará no próximo álbum do Iron Maiden? O próprio responde
As 15 bandas mais influentes do metal de todos os tempos, segundo o Metalverse

A opinião de Slash sobre o anúncio da volta do Rush em 2026
A melhor música que o Rush lançou nos anos 80, segundo a Classic Rock
Geddy Lee diz que Anika Nilles não era fã do Rush
Geddy Lee compara "Give It Away" do Red Hot Chili Peppers a uma canção dos Beatles
Rush confirma primeiros shows da turnê de reunião na América Latina
Rush agradece apoio dos fãs à nova baterista Anika Nilles
A música do Rush que Neil Peart preferia não ter em seu currículo


