O dia que Alice Cooper pegou uma arma e Elvis Presley rapidamente o jogou no chão
Por Bruce William
Postado em 28 de maio de 2025
Alice Cooper já estava acostumado com o bizarro. Cobras no palco, sangue cenográfico, cenas teatrais com guilhotinas e cadeiras elétricas faziam parte do repertório. Mas mesmo com todo esse currículo, nada o preparou para a noite em que foi visitar Elvis Presley em um hotel, no início da década de 1970. O encontro virou um capítulo à parte na lista de esquisitices do show business — e contou com plateia ilustre, incluindo Chubby Checker, Liza Minnelli e a atriz pornô Linda Lovelace.
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Logo ao chegar, Cooper percebeu que não era uma reunião qualquer. "Eles nos revistaram procurando armas, o que era meio bobo, porque havia armas por toda parte", contou. Assim que o viu, Elvis exclamou com entusiasmo: "Você é o cara da cobra, né? Isso é legal, cara. Queria ter pensado nisso." A conversa fluía com um misto de simpatia e estranheza, até que o Rei resolveu mostrar um talento peculiar.
"Fomos até a cozinha, ele abriu uma gaveta, tirou um revólver calibre .38 carregado, me entregou e disse: 'Vou te mostrar como tirar uma arma da mão de alguém'", contou Cooper, em relato publicado na Far Out. Nesse momento, enquanto segurava a arma, ele teve um pensamento inusitado: "Um diabinho no meu ombro dizia 'atira', e um anjinho dizia 'não mata, só fere'." Antes que pudesse decidir, já estava no chão, imobilizado por Elvis, com a bota do cantor em seu pescoço. "Eu disse: 'Ahhh, muito bom, Elvis'", relembrou, entre risos.
Após a demonstração, o Rei resolveu continuar a performance com uma exibição de golpes de caratê para os convidados. Se parecia querer provar algo, não era apenas domínio sobre artes marciais — era também sobre território. Naquela altura, o mundo do rock já havia mudado bastante, com artistas como Alice Cooper levando o choque visual a outro patamar. Mesmo assim, Elvis ainda fazia questão de mostrar que o trono era seu.
Mais do que uma anedota curiosa, o episódio virou símbolo de um momento em que dois mundos diferentes do rock se cruzaram. De um lado, o pioneiro que viu o rock nascer; do outro, o showman que levava a teatralidade a novos extremos. Entre um golpe de caratê e uma arma carregada, Elvis parecia enviar uma mensagem: não importa o quanto o mundo mude, o Rei ainda sabia como surpreender — e manter todos no chão, literalmente, se fosse preciso.
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