A curiosa descrição do Slipknot publicada na ShowBizz em fevereiro de 2000
Por Mateus Ribeiro
Postado em 03 de junho de 2025
O Slipknot possui uma legião de fãs ao redor do mundo e, há pelo menos duas décadas, figura entre os principais nomes da música pesada. No entanto, no início dos anos 2000, o grupo mascarado ainda era pouco conhecido no Brasil, quando contava apenas com seu álbum de estreia autointitulado.
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Um reflexo disso está na edição nº 175 da revista brasileira ShowBizz, publicada em fevereiro de 2000. Na ocasião, a banda americana foi mencionada apenas em uma breve nota de rodapé — um contraste marcante com os dias atuais, em que o Slipknot costuma estampar capas de revistas especializadas com frequência.

A breve análise destaca o visual adotado pelo Slipknot e comenta as músicas do primeiro álbum da banda. Há ainda uma curiosa menção ao vocalista Corey Taylor:
"Que Marilyn Manson, que nada. O último grito em matéria de shock-rock é esse noneto de lunáticos mascarados. Os caras vêm de Des Moines, Iowa (EUA), e acham que isso é desculpa para se revoltar com o mundo, como mostram nas letras de seu disco de estreia, ‘Slipknot’.
Eles juram que as máscaras doem horrores, especialmente a de espinhos de metal. O vocalista Corey costuma comer muito antes dos shows, para sofrer no palco com a vontade não satisfeita de defecar.
O som, com blimps, pzóings e um DJ, pretende levar o death metal a uma nova dimensão (mas faria aqueles noruegueses que queimam igrejas vomitar). Quem gosta de bizarria vai dar cabeçadas na parede de felicidade."

Vinte e cinco anos depois, muita coisa aconteceu com o Slipknot. O grupo, que nunca passou nem perto do death metal, tornou-se headliner de grandes festivais, trocou de integrantes, enfrentou dramas insuperáveis — as mortes dos membros originais Joey Jordison e Paul Gray — e, desde 2024, conta com os serviços do baterista brasileiro Eloy Casagrande.

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