O megahit do System of a Down cuja parte mais famosa quase não existiu
Por Gustavo Maiato
Postado em 25 de agosto de 2025
No mundo do metal, poucos produtores dividem tanto opiniões quanto Rick Rubin. Considerado um dos responsáveis por alguns dos maiores álbuns de todos os tempos, Rubin tem um estilo minimalista que já incomodou alguns artistas, mas também rendeu resultados memoráveis. Para Daron Malakian, guitarrista do System of a Down, a parceria com Rubin foi fundamental para que algumas músicas da banda atingissem outro patamar.
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Em entrevista ao podcast On the Record, do Ultimate Guitar, Daron contou que só trabalhou com um produtor em toda a carreira. "Eu só trabalhei com um produtor na minha vida inteira, que foi o Rick Rubin. Nos discos do System eu co-produzia com ele, mas com o Scars on Broadway sempre produzi sozinho", explicou.
Sobre a função de Rubin no processo criativo, Malakian destacou a importância das pequenas intervenções. "Ele mesmo diz: ‘não sou técnico, não sou músico, eu trago meu gosto’. E eu respeito o gosto dele. Às vezes é só um detalhe, como repetir um refrão, ou até questionar: ‘isso está bom o suficiente?’. Só essa pergunta já te faz refletir e melhorar", contou.
O guitarrista citou um exemplo específico: a canção "Lost in Hollywood", do álbum "Mezmerize" (2005). "Eu achei que a música estava pronta, mas Rick disse: ‘não está finalizada’. Voltei pra casa e escrevi a parte do meio, que hoje é a parte mais épica da música. Se ele não tivesse falado aquilo, talvez eu nunca tivesse chegado lá. Ele não girou nenhum botão, não deu conselho técnico, só me fez pensar", revelou.
Para Daron, o talento de Rubin está em saber provocar os músicos sem interferir diretamente. "Eu não preciso que ele pinte a minha tela, mas ele me empurra numa direção que a torna melhor. No fim das contas, tudo se resume a melhorar a música. Essa opinião pode vir de qualquer lugar, até de um amigo encanador, desde que desperte algo em você", afirmou.
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