Brian May explica por que até hoje não pode vacilar na hora de tocar "Bohemian Rhapsody"
Por Bruce William
Postado em 27 de setembro de 2025
"Bohemian Rhapsody" é vista hoje como uma das maiores músicas compostas pelo Queen, e está no panteão dos grandes clássicos da história do rock, sendo hoje em dia aclamada de forma praticamente unânime. Mas ela não foi compreendida logo de cara; quando lançada em 1975, a recepção não foi tão calorosa, pois parte da crítica a considerou exagerada e sem propósito.
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Sua estrutura permanece singular. São várias seções completamente diferentes - balada, ópera, hard rock - costuradas de forma tão natural que é difícil imaginar como poderiam funcionar separadamente. O resultado é uma peça de seis minutos que ainda intriga e fascina ouvintes de todas as gerações.
Brian May estava lá e, obviamente, acompanhou de perto o processo de criação. Ele recorda que Freddie Mercury trabalhava de forma meticulosa no piano, costurando ideias que pareciam impossíveis de se unir. Em entrevista à Rolling Stone (via Ultimate-Guitar), o guitarrista contou: "A ideia para todas as partes instrumentais da 'Rhapsody' foi crescendo enquanto eu o via desenvolver a música. Freddie tinha alguns processos de pensamento incrivelmente laterais. Sempre era mais fácil tocar nas músicas dele do que nas minhas, porque havia tanta estimulação vindo delas."
O impacto não foi apenas criativo. May revelou que a inspiração de Mercury continua sendo essencial até hoje, quando a banda executa o clássico ao vivo. Ele admite que precisa de toda a concentração possível para manter o foco durante sua performance. Mesmo depois de cinco décadas de ensaios, turnês e gravações, o guitarrista afirma que a música continua sendo um desafio: "'Bohemian Rhapsody' nunca é tão fácil de tocar, mesmo depois de todos esses anos. Se eu vacilar, perco o compasso."
O depoimento mostra que a complexidade de "Bohemian Rhapsody" não está apenas em sua construção inovadora, mas também em sua execução. Nem mesmo quem a ajudou a criar consegue encará-la como algo rotineiro. A canção exige precisão nos arranjos, mudanças de dinâmica e sensibilidade para costurar as partes tão distintas. Ao mesmo tempo, ela se transformou em um dos maiores símbolos do rock, conquistando gerações seguintes e mantendo-se como ponto alto em qualquer apresentação do Queen. Mais do que um clássico, é uma peça que continua desafiando até os músicos que a tornaram possível.
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