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A banda que Paul McCartney queria ser no começo dos 70's mas não conseguiu

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Postado em 01 de setembro de 2025

Quando os Beatles encerraram as atividades em 1970, Paul McCartney parecia ter tudo para seguir com confiança inabalável. Afinal, tinha acabado de sair da maior banda do mundo, com uma carreira marcada por discos que mudaram a música popular. Mas o início da década trouxe novos ventos, e McCartney percebeu que não estava mais ditando as regras: agora precisava correr atrás.

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Foto: Universal Music
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Enquanto estruturava o Wings, seu novo grupo, Paul via nomes como Led Zeppelin, Fleetwood Mac e, sobretudo, Pink Floyd, explorando sonoridades e palcos de maneiras que os Beatles nunca haviam levado tão longe. O próprio McCartney reconheceu que, após o fim da experiência ao vivo dos Beatles em 1966, havia ficado para trás no quesito espetáculo. Ele admitiu, em fala publicada na Far Out: "Estávamos entrando num período em que os shows usavam iluminação teatral e efeitos de palco variados. Bandas como o Pink Floyd estavam fazendo apresentações espetaculares."

Essa percepção ficou ainda mais clara em 1973. Enquanto o Wings trabalhava em "Red Rose Speedway", o Pink Floyd lançava "The Dark Side of the Moon", um disco que redefinia o que era possível dentro da música psicodélica. McCartney não escondeu a admiração: "O Pink Floyd fez alguns ótimos discos nos anos 1970. 'Dark Side of the Moon' saiu em 1973, e teria sido natural para o Wings fazer algo nesse estilo. Muitas bandas tentaram."

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O impacto foi tão grande que Paul até chegou a ver trechos do álbum antes do lançamento. Na época, Wings e Pink Floyd estavam gravando em Abbey Road, e os músicos dividiram entre si algumas sessões privadas. Ainda assim, só ouvindo o trabalho completo foi possível entender a dimensão da obra.

Décadas depois, McCartney voltou ao assunto ao comentar sobre "Morning Phase", de Beck, vencedor do Grammy de 2015: "Parece muito com um disco do Floyd. Eu ouvi e pensei: 'isso deve muito ao Pink Floyd'. O mundo deles era quase extraterrestre, um lugar bom de visitar."

Apesar das tentativas de incorporar teatralidade nos shows do Wings - incluindo projeções gigantes de personagens de quadrinhos como Magneto e Titanium Man - McCartney nunca alcançou o mesmo patamar de espetáculo que o Pink Floyd. Ele dominava o formato de canções, mas a atmosfera cósmica e o impacto de "Dark Side of the Moon" estavam além de qualquer imitação possível.

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O resultado é que Paul seguiu sua trilha com o Wings, alcançando sucessos próprios, mas sempre reconhecendo que a banda de David Gilmour e Roger Waters havia aberto um portal único nos anos 70. Um portal que nem mesmo um ex-Beatle conseguiu atravessar.

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Sobre Bruce William

Quando Socram chegou no Whiplash.net era tudo mato, JPA lhe entregou uma foice e disse "go ahead!". Usou vários nomes, chegou a hora do "verdadeiro". Nunca teve pretensão de se dizer jornalista, no máximo historiador do rock, já que é formado na área. Continua apaixonado por uma Fuchsbau, que fica mais linda a cada dia que passa ♥. Na foto com a Melody, que já virou estrelinha...
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