Robert Plant revela o último álbum do Led Zeppelin que ele achava ter sido bom
Por Bruce William
Postado em 24 de outubro de 2025
Em conversa de divulgação do "Now & Zen" (1988), Robert Plant foi categórico ao avaliar o próprio percurso. "Tudo o que eu quero é fazer bons discos. Eu acho que fiz o melhor desde 'Physical Graffiti" (1975) - e esse foi o último bom disco que eu fiz, de verdade. O que veio no meio foi ok", disse para a NCTV, em transcrição feita pela Rock And Roll Garage, ele mesmo reconheceu: "É um comentário abrangente, mas é o que eu acredito."
O repórter tentou salvar "Presence" (1976). Plant foi franco: "Teve seus momentos. Foi um 'álbum de cadeira de rodas'." Ele se recuperava do acidente que o deixou imobilizado: "Eu estava de cadeira de rodas o tempo todo... dá para ouvir isso na voz. 'Presence' foi um disco realmente difícil."

A preferência por "Physical Graffiti" não era um capricho daquela tarde. À Rolling Stone, no mesmo ano, Plant chamou o álbum de favorito: "Coisa forte. E soava bem também. Soava duro, mas contido, exibindo certo controle." Era o elogio à densidade com freio: músculo e medida.
Quando provocaram sobre "canção favorita do Zeppelin", ele driblou com humor citando "Hot Dog" (de "In Through the Out Door", 1979) e, em seguida, tirou o corpo fora sem revelar a real. O jogo era típico: manter a conversa leve sem reabrir o baú inteiro.
Em outra linha recorrente, Plant já admitiu certo cansaço com a superexposição de "Stairway to Heaven". Preferia que o legado passasse mais por "Kashmir", exatamente uma das faixas de "Physical Graffiti". É a coerência de quem vê naquele disco a síntese de força, textura e controle.
Vale a ressalva do tempo: a fala é de 1988. O próprio Plant costuma reavaliar a obra de acordo com as fases, é possível que, ao longo dos anos, nuances tenham mudado. Mas o registro daquele momento é claro: para ele, o "último realmente bom" do Zeppelin ficava em 1975, portanto era "o melhor" lançado pela banda. Entre um clássico e outro, foi ali que Plant enxergou a banda no ponto em que "soava duro e, ainda assim, contido".
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