Rock Progressivo: Os 10 álbuns mais underrated da década de 70
Por Coelho Rabaiolli
Fonte: Progarchives
Postado em 16 de fevereiro de 2015
10. Nautilus - 20000 Miles Under The Sea (1978)
NAUTILUS foi uma banda suíça, que combinava os talentos de Urs Lerch no baixo, Dieter Ruf e Christian Bauer nas guitarras, Peter Fibich na bateria, e Ralph Stucki nos teclados. Foram lançados apenas dois álbuns antes de se separarem.
O som da banda era bastante nostálgico, dado a época em que os álbuns foram lançados. Nesse tempo, o Rock Progressivo já havia perdido popularidade, e mesmo assim eles decidiram gravar uma grande mistura de Rock Psicodélico com um Rock Sinfônico mais obscuro, lembrando muito alguns álbuns do fim dos anos 60. Tente imaginar como o primeiro álbum do PINK FLOYD soaria com Ritchie Blackmore e Jon Lord no lugar de Syd Barrett e Rick Wright.
Melhores e Maiores - Mais Listas
 
9. King Crimson - In The Wake Of Poseidon (1970)
Um ano após o lançamento da obra prima "In The Court Of The Crimson King", o KING CRIMSON grava este ótimo álbum. Infelizmente, ele acabou sendo muito criticado por parecer demais com o álbum anterior, tanto em estilo como em conteúdo.
É compreensível que após o brilhante álbum de estreia, eles não queriam se distanciar muito da 'formula do sucesso', mas mesmo assim, o álbum vale muito a pena.
 
8. Mutantes - Tudo Foi Feito Pelo Sol (1974)
Sim, existem grandes álbuns brasileiros de Rock Progressivo!
"Tudo Foi Feito Pelo Solo" conta com apenas o guitarrista Sérgio Dias da formação original. Neste álbum a banda da um grande salto em direção ao Rock Progressivo, deixando o Psicodélico para trás.
Uma das curiosidades deste disco foi que ele foi gravado somente em um take. Os músicos estavam gravando a primeira música, "Pitágoras", quando Túlio Mourão sinalizou para os integrantes seguirem as gravações. Assim foram executadas todas as músicas do disco sem interrupções de qualquer espécie ou pausa.
 
7. Starcastle - Starcastle (1976)
STARCASTLE foi uma ótima banda americana, infelizmente eles eram bastante conhecidos por 'clonarem' o YES, o que foi bastante triste, visto que a banda como um todo era extremamente talentosa e poderiam facilmente criar ótimos álbuns com ideias e estilo próprio.
 
6. Caravan - Waterloo Lily (1972)
Este álbum foi bastante prejudicado pelo mesmo motivo do numero 9 da lista. A maior obra da banda, "In The Land Of Grey And Pink", foi lançada um ano antes, e por isso as expectativas eram enormes.
"Waterloo Lily" esta longe de ser um álbum ruim, muito pelo contrario, infelizmente não conseguiu alcançar o patamar do lançamento anterior.
5. Greenslade - Greenslade (1972)
Parceiros musicais de longo tempo, com uma origem comum no jazz, Dave Greenslade e Tony Reeves foram membros originais do COLOSSEUM. Dave Lawson foi anteriormente membro das bandas WEB e SAMURAI, enquanto que Andrew McCulloch foi brevemente um membro do KING CRIMSON, tocando bateria no terceiro álbum da banda.
 
A banda não possuía guitarrista, o que era compensado pelo fato de terem dois tecladistas, o que dava uma sonoridade unica a banda.
Infelizmente, por algum motivo, não obtiveram o sucesso esperado, mas mesmo assim continuaram tentando, lançando mais três ótimos álbuns antes de se separarem.
4. Gnidrolog - Lady Lake (1972)
A banda foi fundada em 1969 pelos irmãos gêmeos Colin e Stewart Goldring (o primeiro já reconhecido por sua participação no clássico "The Yes Album"), tendo se juntado a eles posteriormente o baterista Nigel Pegrum que veio do SPICE (a banda que mais tarde iria tornar-se o URIAH HEEP), o baixista Peter Cowling, o vocalista John Earle e a pianista Charlotte Fendrich. Eles criaram o estranho nome da banda ao inverter e levemente reorganizar o sobrenome dos irmãos. Em 1972 eles lançaram seus dois primeiros álbuns, "In Spite of Harry's Toe-Nail" e "Lady Lake", antes de encerrar a banda devido a falta de sucesso comercial. Apesar de ter realizado turnês com bandas conhecidas como KING CRIMSON, GENTLE GIANT, WISHBONE ASH, SOFT MACHINE, COLOSSEUM e MAGMA, eles sempre permaneceram relativamente obscuros.
 
O segundo álbum "Lady Lake", era bastante diferente do primeiro, mostrando lindas porém complexas melodias.
3. Gryphon - Red Queen To Gryphon Three (1974)
O multi-instrumentista Richard Harvey e Brian Gulland, seu colega de graduação na Royal Academy of Music e músico de instrumentos de sopro de madeira, fundaram o grupo como um conjunto acústico, que misturava o folclore inglês tradicional com música medieval de influências renascentistas e árcades. Logo depois juntaram-se à dupla o guitarrista Graeme Taylor e o baterista e percussionista David Oberlé. Após sua primeira aparição em público, expandiram seu som para ao incluir guitarras elétricas e teclados junto com os instrumentos de sopro, como o fagote e o crumhorn, nunca usados antes no rock. A música do GRYPHON às vezes soa bastante parecida com a canção de folclore rural inglesa ou canções renascentistas.
 
Mesmo sendo um grupo extremamente talentoso e criativo, nunca alcançaram grande sucesso comercial.
2. Van Der Graaf Generator - Pawn Hearts (1971)
Para muitos, este é o melhor álbum do VAN DER GRAAF GENERATOR. Ótimas letras explorando temas como alienação e desespero, ainda assim contendo um senso de humor inglês e absurdo, de um jeito que apenas o frontman Peter Hammill conseguiria.
O clima macabro se estende por todo álbum, principalmente na suíte que ocupa o segundo lado inteiro, "A Plague Of Lighthouse Keepers". É a historia de um indivíduo que vive confinado num farol marítimo, como quem estivesse fadado a conviver com uma maldição. Em certa altura, há uma simulação de um choque entre navios. Foi a coisa mais impressionante que já vi em matéria de som gravado. Se o ouvinte fechar os olhos, e der um pouco de asas à imaginação, será capaz de acreditar que está, realmente, diante de uma catástrofe. Foi uma das obras máximas da música do século XX; algo comparável ao Beethoven, que simulou uma tempestade em sua sinfonia Pastoral.
 
Depois disso, a banda se retirou do cenário artístico por alguns anos. Por incrível que pareça, o motivo era a falta de receptividade por parte do público. Fora alguns países da Europa (Itália, França e Bélgica, principalmente), o resto do mundo ignorava a existência deles (inclusive a mãe Inglaterra).
1. National Health - Of Queues And Cures (1978)
O segundo álbum do NATIONAL HEALTH é sem sombra de duvidas uma das maiores obras da Cena Canterbury. Infelizmente foi lançado tarde de mais, o Rock Progressivo já havia sido quase que totalmente engolido pela maré de Punk que assolou não só a Inglaterra, mas como boa parte do globo, no fim dos anos 70.
O álbum se inicia ao som de pássaros e de um leve sintetizador, até que muda ferozmente, mostrando todo virtuosismo dos músicos, principalmente do baterista Pip Pyle, mas sem se levarem muito a sério, parece que os músicos estavam brincando.
 
A segunda faixa é mais bem humorada ainda, com tons caribenhos de Calypso em partes da faixa, principalmente pelo uso de tambores de aço. Novamente mostra a incrível criatividade de Pip Pyle, mas dessa vez, sem deixar o resto do grupo para trás, todos executam perfeitamente essa obra. O álbum continua com bom humor e ótima musica, sem ter uma parte ruim sequer.
O que na época estava faltando nos grandes nomes do Rock Progressivo, como YES, no péssimo álbum "Tormato", ou no ELP depois do desastroso "Love Beach", este álbum tinha de sobra: Energia, criatividade, bom humor, e vontade.
Com certeza um dos maiores álbuns da historia do Rock Progressivo, é uma pena não ter sido reconhecido.
 
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