RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Billy Corgan comenta seu álbum favorito do Black Sabbath: "Iommi foi visionário e pioneiro"

O canadense que matou uma família e culpou música de Ozzy

A única música do Metallica que todos os integrantes que passaram pela banda tocaram ao vivo

Baterista do Shadows Fall odiou Metallica e Slayer quando ouviu pela primeira vez

Paul McCartney e o que "estragou" Elvis Presley que os Beatles evitaram; "teria acontecido"

Kurt Cobain comenta as músicas do Nirvana que compôs para combater o sexismo

O integrante do Led Zeppelin com quem Robert Plant sempre perdia a paciência

Um fator crucial que levou Mike Shinoda a reformar o Linkin Park; "Estava quase como acabado"

O que Cazuza quis dizer com "A burguesia fede e quer ficar rica" no clássico "Burguesia"

A conturbada saída de Steve Souza do Testament, nas palavras de Eric Peterson

O dia que o Pearl Jam só não compôs uma música com Bob Dylan porque Eddie Vedder não quis

Além de Jaco, o outro baixista fenomenal que Robert Trujillo adora, mas poucos roqueiros conhecem

Ozzy Osbourne chegou a cantar no ensaio para o Rock and Roll Hall of Fame

Matt Heafy deixa falsa modéstia de lado e insinua que Trivium pode ser "o novo Metallica"

O melhor álbum dos últimos cinco anos de acordo com Myles Kennedy


Stamp
Bangers Open Air

Resenha - Minha Vida Como Um Ramone - Marky Ramone

Por Mário Orestes Silva
Postado em 01 de janeiro de 2017

Um músico afastado de uma banda conceituada por bebedeira incontrolável, que provocou cancelamento de show, dificilmente terá credibilidade para uma autobiografia confiável. Mas e se esse músico conseguir, com muita perseverança, auto controle e senso crítico, parar com seu vício, voltar ao melhor de sua forma, cumprir seus compromissos profissionais e ainda obter sucesso na diversificação de negócios? Marky Ramone é este exemplo e ganhou essa credibilidade ao escrever, com Rich Herschlag o sincero "Minha Vida Como Um Ramone - Punk Rock Blitzkrieg".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Totalmente oposta a autobiografia de Johnny Ramone que é curta, repleta de fotos e páginas com pouco texto, a de Marky tem mais de 400 páginas com narrativa detalhista e nem uma única foto sequer. Obviamente que, assim como o título deixa claro, o maior foco de Marc Bell está na sua passagem pelos Ramones, isso até é esperado por fãs e historiadores da música, visto que, além de sua passagem ter sido duradoura, trata-se da banda mais significativa de sua vida. Porém, Marky rompe esse limite ao expor sua carreira pós e pré Ramones, com ênfase na mitologica banda Dust e o, não menos importante, Richard Hell and the Voidoids. Ainda franzino e menor de idade, no powertrio que ajudou a disseminar o heavy metal em Nova York, o baterista chamava a atenção de todos pela performance nos arranjos virtuosos. Curiosamente viria ficar famoso e seguir, até os dias de hoje, num estilo bem menos sofisticado. Com Richard começaria seus anos de excessos que viriam a se intenssificar posteriormente com o amigo Dee Dee. A propósito, com este baixista é que se dão as histórias mais hilárias e surreais do livro. Algumas beiram o inacreditável. Contudo, quem leu a autobiografia de Dee, sabe que ele sempre viveu quebrando as barreiras da sanidade. Voltando a Marky, em alguns trechos, ele dá pistas de suas técnicas adotadas com as baquetas. Noutros, dispõe sua intimidade com as bebidas. Em determinadas passagens, percebe-se que este era o membro mais próximo de Joey Ramone e por ventura, leves desavenças com CJ. Impossível não notar que ele se mantêm extremamente grato por ter feito parte da família que ajudou a moldar a música pop contemporânea. Uma curiosidade está na lista de agradecimentos que é composta obviamente por nomes de profissionais, amigos e parentes, mas também por filmes e até carros (?). Orelhas de Clemente Nascimento (Inocentes/Plebe Rude).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Como um todo, "Minha Vida Como Um Ramone - Punk Rock Blitzkrieg" não é apenas a autobiografia de Marky Ramone que, indiscutivelmente está como literatura obrigatória para os ramonemaníacos, mas também um desabafo visivelmente verídico e que, por isso, merece toda credibilidade.
Tradução de Alyne Azuma; Editora Planeta; 447 páginas; São Paulo; 2015.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Pierce The Veil
Comitiva


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Mário Orestes Silva

Deuses voavam pela Terra numa nave. Tiveram a idéia de aproveitar um coito humano e gerar uma vida experimental. Enquanto olhavam, invisíveis ao coito, divagavam: - Vamos dar-lhe senso crítico apurado pra detratar toda sua espécie. Também daremos dons artísticos. Terá sex appeal e humor sarcástico. Ficará interessante. Não pode ser perfeito. O último assim, tivemos de levar à inquisição. Será maníaco depressivo e solitário. Daremos alguns vícios que perderá com a idade pra não ter de morrer por eles. Perderá seu tempo com trabalho voluntário e consumindo arte. Voltaremos numas décadas pra ver como estará. Assim foi gerado Mário Orestes. Décadas depois, olharam como estava aquela espécie experimental: - O que há de errado? Porque ele ficou assim? Criamos um monstro! É anti social. Acumula material obsoleto que chamam de música analógica. Renega o título de artista pelo egocentrismo em seus semelhantes. Matamos? - Não. Ele já tentou isso sem sucesso. O Deixaremos assim mesmo. Na loucura que criamos pra vermos no que dará, se não matarem ele. Já tentaram isso, também sem sucesso. Então ficará nesse carma mesmo. Em algumas décadas, voltaremos a olhar o resultado. Que se dane.
Mais matérias de Mário Orestes Silva.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS