RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

O dia que Rolling Stones convidou guitarrista e ele recusou por achar simples demais

Mike Mangini reafirma ter compreendido volta de Mike Portnoy ao Dream Theater

Axl Rose leva 50% de tudo que o Guns N' Roses ganha atualmente, diz ex-empresário

O melhor álbum do Van Halen com Sammy Hagar segundo Eddie Van Halen

O motivo pelo qual John Lennon e Bob Dylan desprezavam "Yesterday", dos Beatles

Como acidente ajudou Megadeth a definir seu som: "Conseguia ver o osso do meu dedo"

Zak Starkey se manifesta sobre demissão do The Who

Mike Portnoy afirma que ter deixado o Dream Theater em 2010 foi uma decisão egoísta

Vocalista do Opeth conta como foi tocar um violão de Kurt Cobain que dizem ser assombrado

Green Day troca letra em apoio à Palestina e cantor do Disturbed pró-Israel rebate

O inusitado motivo que levou Nando Reis a querer pintar o cabelo de preto na infância

Lemmy Kilmister sentia orgulho por Motörhead nunca ter se tornado "uma banda nostálgica"

Rob Halford garante que Judas Priest está em paz com K.K. Downing

A limitação técnica da época que quase arruinou "Bohemian Rhapsody", do Queen

O riff de guitarra que revolucionou o heavy metal, segundo Kirk Hammett


Bangers Open Air

Resenha - Minha Vida Como Um Ramone - Marky Ramone

Por Mário Orestes Silva
Postado em 01 de janeiro de 2017

Um músico afastado de uma banda conceituada por bebedeira incontrolável, que provocou cancelamento de show, dificilmente terá credibilidade para uma autobiografia confiável. Mas e se esse músico conseguir, com muita perseverança, auto controle e senso crítico, parar com seu vício, voltar ao melhor de sua forma, cumprir seus compromissos profissionais e ainda obter sucesso na diversificação de negócios? Marky Ramone é este exemplo e ganhou essa credibilidade ao escrever, com Rich Herschlag o sincero "Minha Vida Como Um Ramone - Punk Rock Blitzkrieg".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Totalmente oposta a autobiografia de Johnny Ramone que é curta, repleta de fotos e páginas com pouco texto, a de Marky tem mais de 400 páginas com narrativa detalhista e nem uma única foto sequer. Obviamente que, assim como o título deixa claro, o maior foco de Marc Bell está na sua passagem pelos Ramones, isso até é esperado por fãs e historiadores da música, visto que, além de sua passagem ter sido duradoura, trata-se da banda mais significativa de sua vida. Porém, Marky rompe esse limite ao expor sua carreira pós e pré Ramones, com ênfase na mitologica banda Dust e o, não menos importante, Richard Hell and the Voidoids. Ainda franzino e menor de idade, no powertrio que ajudou a disseminar o heavy metal em Nova York, o baterista chamava a atenção de todos pela performance nos arranjos virtuosos. Curiosamente viria ficar famoso e seguir, até os dias de hoje, num estilo bem menos sofisticado. Com Richard começaria seus anos de excessos que viriam a se intenssificar posteriormente com o amigo Dee Dee. A propósito, com este baixista é que se dão as histórias mais hilárias e surreais do livro. Algumas beiram o inacreditável. Contudo, quem leu a autobiografia de Dee, sabe que ele sempre viveu quebrando as barreiras da sanidade. Voltando a Marky, em alguns trechos, ele dá pistas de suas técnicas adotadas com as baquetas. Noutros, dispõe sua intimidade com as bebidas. Em determinadas passagens, percebe-se que este era o membro mais próximo de Joey Ramone e por ventura, leves desavenças com CJ. Impossível não notar que ele se mantêm extremamente grato por ter feito parte da família que ajudou a moldar a música pop contemporânea. Uma curiosidade está na lista de agradecimentos que é composta obviamente por nomes de profissionais, amigos e parentes, mas também por filmes e até carros (?). Orelhas de Clemente Nascimento (Inocentes/Plebe Rude).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Como um todo, "Minha Vida Como Um Ramone - Punk Rock Blitzkrieg" não é apenas a autobiografia de Marky Ramone que, indiscutivelmente está como literatura obrigatória para os ramonemaníacos, mas também um desabafo visivelmente verídico e que, por isso, merece toda credibilidade.
Tradução de Alyne Azuma; Editora Planeta; 447 páginas; São Paulo; 2015.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Mário Orestes Silva

Deuses voavam pela Terra numa nave. Tiveram a idéia de aproveitar um coito humano e gerar uma vida experimental. Enquanto olhavam, invisíveis ao coito, divagavam: - Vamos dar-lhe senso crítico apurado pra detratar toda sua espécie. Também daremos dons artísticos. Terá sex appeal e humor sarcástico. Ficará interessante. Não pode ser perfeito. O último assim, tivemos de levar à inquisição. Será maníaco depressivo e solitário. Daremos alguns vícios que perderá com a idade pra não ter de morrer por eles. Perderá seu tempo com trabalho voluntário e consumindo arte. Voltaremos numas décadas pra ver como estará. Assim foi gerado Mário Orestes. Décadas depois, olharam como estava aquela espécie experimental: - O que há de errado? Porque ele ficou assim? Criamos um monstro! É anti social. Acumula material obsoleto que chamam de música analógica. Renega o título de artista pelo egocentrismo em seus semelhantes. Matamos? - Não. Ele já tentou isso sem sucesso. O Deixaremos assim mesmo. Na loucura que criamos pra vermos no que dará, se não matarem ele. Já tentaram isso, também sem sucesso. Então ficará nesse carma mesmo. Em algumas décadas, voltaremos a olhar o resultado. Que se dane.
Mais matérias de Mário Orestes Silva.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS