Republique du Salem: a gravação do novo álbum com Marc Ford
Por Diego Centurione
Fonte: Reduto do Rock
Postado em 22 de novembro de 2014
Formada em 2010 por Davi Stracci (vocal) e Guido Lopes (guitarra), a banda paulistana Republique do Salem conversou com o site Reduto do Rock sobre a gravação do seu próximo álbum, que levará o mesmo nome do grupo. Os músicos contam como é trabalhar com Marc Ford (The Black Crowes), que está produzindo o disco, falam sobre as novas músicas, o amadurecimento da banda e a saída de Márcio Albano (baixo) e Raul Lino (bateria).
O CD "Republique du Salem" está sendo gravado nos Estados Unidos e suas letras serão todas na língua inglesa. Este é o segundo trabalho do grupo, que lançou o primeiro álbum, "O Fim da Linha Não é o Bastante", em 2013. O disco foi muito bem sucedido, chegando até a ser pré-indicado ao Grammy Latino nas categorias "Best Brazilian Rock Album" e "Best New Artist".
Confira a entrevista:
Reduto do Rock: Marc Ford é um músico muito influente. Como a presença dele tem refletido no trabalho da banda?
Guido Lopes: Marc é um produtor bastante sensível e profissional, comprometido com cada detalhe do trabalho, tanto na parte musical como técnica. Sentimo-nos honrados por ele ter demonstrado interesse em produzir nosso novo álbum, ele é um músico bastante ativo (sua última turnê nos EUA passou por mais de 40 cidades, e terminou dois dias antes de começarmos as gravações) e ele geralmente escolhe as bandas que quer produzir. Além de tudo ele é um grande guitarrista, e profundo conhecedor de timbres.
RR: Sobre as composições do novo disco: todas as músicas foram levadas do Brasil ou também serão feitas nos Estados Unidos? Como tem sido a experiência de compor/gravar em outro país e língua?
Davi Stracci: Praticamente todas foram trazidas do Brasil, porém estamos trabalhando a ideia de um cover de blues-chicago. O desafio é maior, pois a exigência no tocante a qualidade musical é grande e segundo por não ser sua língua nativa.
RR: O segundo álbum Republique du Salem será gravado em inglês e o próprio site da banda já está na língua inglesa. Como está sendo esse processo de internacionalização do grupo? Era algo que vocês já planejavam?
Davi: Este processo está acontecendo naturalmente, não havíamos planejado. Optamos pela língua inglesa segundo a orientação do Marc, basicamente por ser uma língua que tem um alcance maior que o português.
RR: O primeiro CD de vocês, "O Fim da Linha Não é o Bastante", foi muito elogiado. O que o novo disco trará de diferente? O que os fãs podem esperar?
Guido:Este trabalho apresenta uma continuação do primeiro álbum, de uma forma diferente, porém natural para nós. Tocar ao vivo a turnê de "O Fim da linha não é o bastante" nos permitiu experimentar e entender melhor influências de cada um. Somos uma banda de rock com grande influência de blues, folk, southern rock e rock psicodélico (estilos musicais que tiveram seu auge nos anos 70). Acho que os fãs podem esperar um trabalho musicalmente mais abrangente, maduro e honesto, que sintetiza o que somos – por isso batizamos o álbum com o nome da banda.
RR: Já são quase cinco anos de banda, um álbum lançado e outro sendo gravado. Houve um processo de amadurecimento, como na sonoridade do grupo, por exemplo?
Davi:Com certeza, todas as experiências positivas e negativas te fazem amadurecer, o trabalho está diferente do primeiro positivamente, pois a experiência nos trouxe uma identidade musical mais clara, digo, o que era embrionário agora é mais evidente.
RR: O baixista Tom Freund fará uma participação no CD. Ele também se envolveu em arranjos/composições? Há mais convidados para a gravação do disco?
Guido: O Tom demonstrou grande interesse em participar de nosso álbum, chegando a se envolver e opinar sobre algumas canções; porém ele teve que esticar sua turnê europeia devido a alguns shows extras com o cantor Brett Dennen - houve um conflito de agenda com os produtores - então acredito que a participação dele não será possível nesse momento. Em contrapartida, teremos algumas participações mais que especiais.
RR: A banda atualmente é formada por Davi Stracci (vocal) e Guido Lopes (guitarra). Qual foi o motivo da saída dos integrantes Márcio Albano (baixo) e Raul Lino (bateria)? Vocês pretendem convidar outros músicos para integrar o grupo, em breve?
Guido: O Raul e o Marcio tiveram outras prioridades, projetos familiares e profissionais, não houve nenhum problema entre nós, apenas um entendimento do que era melhor para ambas as partes.
Semelhante ao disco anterior, a concepção deste trabalho ficou comigo e com o Davi (letras e arranjos); contamos também com a participação do nosso amigo Nae Silva (bateria e percussão) que nos acompanhou durante o ano de 2014. Para a turnê do novo disco, contaremos com outros músicos, estamos cuidando disto agora, fazendo algumas audições. Divulgaremos em breve!
RR: Quando planejam lançar este novo álbum? Quais os planos da Republique du Salem para o futuro, em relação a outros lançamentos, shows no Brasil e demais países, já que o CD será em inglês?
Davi: Estamos em processo de contato e negociação com gravadoras e produtores, existem propostas para shows fora do Brasil, porém estamos avaliando as condições. Pretendemos lança-lo em março/15.
Mais informações: www.republiquedusalem.com.br.
Entrevista por: Ihanna Barbosa e Diego Centurione
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