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Totengeflüster: arranjos sinfônicos mas mantendo essência fria

Por Vitor Franceschini
Fonte: Blog Arte Metal
Postado em 01 de julho de 2013

Formada em 2007 quando o músico e compositor Toteblen (guitarra/baixo/osquestração) começou a compor os primeiros sons, a banda alemã Totengeflüester (Sussurro do morto, em português) começou a tomar forma quando este se junto ao vocalista Narbengrund. Arista de capas de bandas do underground europeu e mundial, Toteblen dividiu seu tempo com isso, mais o emprego normal e à banda. Neste ano, a semente que a dupla plantou há tempos deu frutos e saiu o primeiro álbum "Vom Seelensterben". Nele o Totengeflüster conseguiu a proeza de fazer um som com arranjos sinfônicos e mesmo assim manter a essência fria e agressiva do Black Tradicional. Bom, conversamos com Narbengrund sobre tudo isso e mais um pouco nas linhas abaixo. Boa leitura.

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Como foi o processo de composição de "Vom Seelensterben"?

Narbengrund: Bem, pode-se dizer que foi um pouco demorado porque Totleben (baixo/guitarra e arranjos) escreveu todas as composições e seus últimos anos foram marcados por ele fazer muitas obras de arte para muitas outras bandas (bem como trabalhar em um emprego normal o tempo inteiro também!). Por isso demorou muito tempo até ele terminar o processo de composição. Enquanto isso minha humilde pessoa escreveu todas as letras, mas mesmo quando tudo estava terminado não tivemos a oportunidade de gravar o álbum por causa da nossa situação financeira - muito chata caso você me pergunte. Como eu disse, Totleben escreveu tudo sozinho e me enviou esses arquivos. Eu ia "supervisionando" eles e às vezes nós mudávamos alguns detalhes. O conceito lírico que complementa o projeto foi de alguma forma a sua fundação e minhas letras casavam com sua composição, por isso tudo está enredado um com o outro.

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Apesar de contar com arranjos sinfônicos de teclados, a sonoridade de "Vom Seelensterben" não soa tão melodiosa e não perde a fúria habitual do Black Metal tradicional. Isso soa naturalmente ou a banda realmente se preocupou em soar de tal forma?

Narbengrund: Nós todos amamos o Black Metal sinfônico e pelo menos para Totleben e eu, o estilo foi uma espécie de "droga de partida", que nos convidou para o lado negro da música e da arte em si, mas isso não significa que estamos apenas interessados neste tipo de música. Na verdade, o tipo de Symphonic Black Metal não é o meu estilo favorito de (Black) Metal. Totleben ama trilhas sonoras de filmes e clássicos, que pode ser a razão principal para o nosso "jovem Symphonic Black Metal", pois usamos muita orquestração, mas nós adoramos o som áspero, frio e implacável do Black Metal tradicional, e é por isso que nós desejamos combinar ambos, a beleza filigrana de música clássica e a fúria congelada do Black Metal. Eu acho que é por isso que nunca quisemos parecer polidos como muitas bandas do estilo atualmente.

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Fãs mais antigos não aceitam essa inclusão de teclados no estilo, mas a banda consegue mesmo assim soar extrema e não cair no comum em seu som.

Narbengrund: Nós não estamos aqui para ser queridos por todos, se fôssemos isso, provavelmente faríamos algo como um juvenil Pagan Metalcore... A razão pela qual o som soa de tal maneira é porque o nosso som está acima disso.

Vocês cantam em alemão. Por que optaram por cantar na língua pátria da banda e qual o conceito por trás das temáticas de "Vom Seelensterben"?

Narbengrund: O alemão é uma língua maravilhosa, eu não posso dizer que soa melhor ou pior do que inglês ou francês, mas eu cresci com ele e ele é de alguma forma a minha língua mãe e por isso é mais fácil de colocar meus sentimentos em palavras. Homens como Goethe ou Schiller provaram há muito tempo, que o alemão é realmente uma excelente língua para se criar arte lírica. O conceito por trás da temática de "Vom Seelensterben" é por um lado uma história de horror, que contém uma grande quantidade de degenerescências insanas, como paranóia ou sintomas de psicose esquizofrênica com melancolia ou algo do tipo depressivo. Por outro lado é um manifesto do individualismo, pelo menos se você conseguir ler nas entrelinhas.

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Na resenha destaquei faixas como Der Pakt, Ein Traumgespinst,Vom Seelensterben, Blutsegen - Die Stromende Erkenntnis e Ein Neuer Pfad. Há alguma composição especial pra você?

Narbengrund: Eu amo cada música como se fossem minhas filhas... E tudo o que elas representam é uma parte de mim. Blutsegen Strömende Erkenntnis-die, por exemplo, é o clímax lírico que contém a quintessência de "Vom Seelensterben" e conta uma história muito romântica sobre um massacre... Ein Traumgespinst tem uma história muito interessante e talvez também um pouco confusa, Vom Seelensterben é uma espécie de resumo de todo o álbum, mesmo ela estando no meio do álbum. Ein Neuer Pfad e Der Pakt são canções extremamente boas! Como eu disse... Eu realmente não posso escolher uma delas, mas Blutsegen é uma de minhas músicas favoritas.

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Outra coisa que chama atenção é a arte da capa de "Vom Seelensterben" que ficou a cargo de Totleben. Fale-nos sobre a concepção dela. Totleben já fez artes para outras bandas?

Narbengrund: Totleben fez muitas obras de arte para outras bandas. As mais populares devem ser para Imperium Dekadenz, Necronomicon, Lyfthrasyr e Unlight. A arte da capa de "Vom Seelensterben" é uma imagem que capta perfeitamente o sentimento de toda a história, e é por isso que nós optamos por usá-la. As outras fotos acompanham a história, a letra e a música, como em um quadro-book.

O baterista Schattendorn entrou para a banda logo após o lançamento de "Vom Seelensterben". Como se deu a entrada dele?

Narbengrund: De fato ele se juntou um pouco antes do lançamento de "Vom Seelensterben". Schattendorn é excelente tanto como baterista e como homem e gostamos que ele se juntou a nós.

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Com a entrada de Schattendorn vocês pretendem fazer shows e entrar em turnê?

Narbengrund: Desejo que seja assim tão fácil... Nós também precisamos encontrar mais alguns companheiros, pelo menos, um segundo guitarrista, um baixista e alguém que toca teclado. Nossa real "constelação" é apenas adequada para o estúdio.

Há alguma novidade que a banda está preparando para um próximo lançamento? Pode-nos adiantar alguma coisa?

Narbengrund: Já comecei a escrever composições para o próximo álbum, mas ainda vai demorar um pouco, até podermos gravar novamente e para ser honesto, nós achamos que o mais importante é formar uma banda antes de apontar para o segundo disco.

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Sobre Vitor Franceschini

Jornalista graduado tem como principal base escrever sobre Rock e Metal, sua grande paixão. Ex-editor do finado Goredeath Zine, atual comandante do blog Arte Metal, além de colaborador de diversos veículos do underground.
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