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Vinny Appice: falando de Dio, Jeff Beck e Jimmy Page

Por Nathália Plá
Fonte: blabbermouth.net
Postado em 19 de junho de 2012

Michele Derrough do GlideMagazine.com entrevistou o lendário baterista Vinny Appice (DIO, BLACK SABBATH, HEAVEN & HELL, KILL DEVIL HILL). Seguem alguns trechos da conversa.

GlideMagazine.com: O que você diria ter sido a maior coisa que aprendeu com Ronnie James Dio?

Vinny: O Ronnie era uma pessoa incrível, simplesmente incrível, como ninguém. Dava pra sentir a aura em volta dele e tal. Muito criativo, muito apresentável e tudo que importava para o Ronnie era sua música e seus fãs. Essas eram de verdade duas das coisas mais importantes na vida dele. E, é claro, a família dele e tal, mas ele amava sua música e era para isso que ele vivia. E seus fãs. Desde o início até o fim, ele estava lá dando autógrafos. Ele conhecia todo mundo e quando você o encontrasse, fosse na turnê seguinte, ou um ano depois de tê-lo conhecido, ele lembrava do seu nome. Era incrível. Quando eu entrei pro SABBATH, costumávamos pegar vôos comerciais para ir pros shows mas quando chegávamos ao aeroporto haviam duas limusines para nós. Então geralmente o Ronnie e eu tomávamos uma e o Tony [Iommi] e o Geezer [Butler] ficavam na outra e no fim do show o Tony e o Geezer iam e o Ronnie ficávamos juntos. Então íamos embora, e se tivesse meninos no portão, o Ronnie dizia, "Pare o carro, pare o carro", e ele saía para dar autógrafos pelo portão, e ele dava todos os autógrafos. Podia levar quarenta e cinco minutos ou uma hora e eu pensava, 'uau, isso é legal'. Então eu saía e fazia o mesmo. As pessoas meio que me conheciam e pegavam meu autógrafo e depois de anos terem se passado, eu sempre fazia isso com o Ronnie. Ele saía e eu saía com ele e aprendi que isso é importante. Os fãs dão valor a isso e se não fosse pelos fãs, não seriamos capazes e fazer isso e viver essa vida, então é algo importante. E o Ronnie era assim. Ele amava sua música e era um cara inteligente. Ele pegava um livro e entrava no avião e quando chegávamos a Londres o livro estava terminado. [risos] Apenas um leitor ávido e muito, muito esperto.

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GlideMagazine.com: Quem foi o primeiro astro do rock que você conheceu e não vale dizer que foi seu irmão.

Vinny: O primeiro verdadeiro astro do rock que conheci foi o Jeff Beck e isso foi porque meu irmão estava tocando com ele. O Jeff era um grande astro do rock então, ele ainda é agora, mas na época eu era um garotinho e ficava tipo, "Oh meu Deus". [risos] Um dia o Carmine ligou e disse — nós morávamos no Brooklyn e o Carmine morava em Long Island — e minha mãe faz uma comida italiana ótima e sempre cozinha para as bandas e tudo mais e então ele ia trazer o Jeff Beck em casa no Brooklyn. Eu fiquei tipo, "Oh meu Deus, o Jeff Beck vem aqui. Puta merda." [risos] Então minha mãe fez uma comida italiana ótima e ele é vegetariano, então ela fez um manicotti vegetariano, sem almôndegas, mas com molho e tudo mais. Ela fez um banquete e então o Jeff veio e ficou tipo, "oh, meu Deus." Então eu conheci o Jeff quando eu era bem, bem novo e ele era um verdadeiro astro do rock e foi legal. Mas eu fiquei tipo que com vergonha da casa, porque a casa era pequena, não tínhamos uma casa grande ou algo assim, mas era uma casa de rock and roll. [risos] E o Jeff adorou, sabe. Tivemos de botar a mesa na sala de estar porque tínhamos uma cozinha pequena e coisa assim. Não tínhamos uma sala de jantar. Então ele veio e foi incrível, tipo, uau, esse é o Jeff Back, puta merda. Então isso foi legal. Foi algo grandioso e daí pra adiante, eu comecei a conhecer todo mundo.

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GlideMagazine.com: Há alguém que você não conheceu mas gostaria de conhecer e talvez tocar junto?

Vinny: Eu adoraria conhecer o Jimmy Page. Nunca o conheci. Eu já o vi e conheci o Robert Plant; na realidade eu pude tocar com o Robert Plant, pude ir e fazer um som com ele uma vez alguns anos atrás. Mas o Page eu nunca conheci. Eu fui muito influenciado pelo ZEPPELIN então ele seria um cara legal de se conhecer.

Leia a entrevista na íntegra no GlideMagazine.com:
http://www.glidemagazine.com/articles/58579/vinny-appice.html

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Sobre Nathália Plá

Mineira de Belo Horizonte, nasceu e cresceu ouvindo Rock por causa de seu pai. O som de Pink Floyd e Yes marcou sua infância tanto quanto a boneca Barbie, mas de uma forma tão intensa que hoje escutar essas bandas lhe causa arrepios. Ao longo dos anos foi se adaptando às incisivas influências e acabou adquirindo gosto próprio, criando afinidade pelo Hard Rock e Heavy Metal. Louca e incondicionalmente apaixonada por Bon Jovi, não está nem aí pras críticas insistentes dirigidas à banda. Deixando a emoção de lado e dando ouvidos à técnica e qualidade musical, tem por melhores bandas, nessa ordem, BlackSabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, Metallica e Dream Theater. De resto, é apenas mais uma apreciadora do bom e velho Rock'n'roll.
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