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Portnoy: Comi, respirei e caguei Dream Theater por 25 anos

Por Samuel Coutinho
Fonte: thenervousbreakdown.com
Postado em 26 de março de 2012

Joe Daly do Nervous Breakdown, conduziu uma entrevista recentemente com o baterista Mike Portnoy (ADRENALINE MOB, DREAM THEATER, AVENGED SEVENFOLD). Alguns trechos da conversa seguem abaixo.

The Nervous Breakdown: O Adrenaline Mob começou o ano com uma grande mudança pessoal, trazendo o baixista do DISTURBED John Moyer. Você estendeu a mão para ele. E quanto ao seu estilo, foi a escolha certa?

Portnoy: Bem, eu conheci John quando o Disturbed e o Avenged Sevenfold fizeram uma turnê juntas na Uproar tour algum tempo atrás, John e eu nos entendemos muito bem. Eu sabia que ele era um cara super legal, um cara pé no chão, então eu sabia que ele iria se enxaixar tanto pessoalmente como no estilo, e com toda sua carreira no Disturbed, eu sabia que musicalmente ele se encaixaria perfeitamente no som do Mob. O mais importante foi o fato do Disturbed anunciar que daria uma pausa prolongada, isso foi fundamental para nós, na hora de encontrar um baixista que não tivesse outras bandas ou compromissos. Foi um momento perfeito para John, porque agora que ele está com este tempo vago, ele pode se comprometer com a gente e não se preocupar com eventuais conflitos de agenda. Desta maneira, John foi a escolha perfeita.

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The Nervous Breakdown: Como baterista, é obviamente importante ter alguém que combine com você em matéria de rítmo, por isso mesmo antes de John ser encontrado, você tinha um critério em mente para um novo baixista?

Portnoy: Bem, nós procurávamos por alguém que pudesse fazer parte do time e alguém que pudesse fazer música. Mesmo que eu tenha essa reputação por ser um baterista exagerado e apesar de Mike Orlando ser um guitarrista extremamente chamativo, não estávamos procurando por um baixista maluco. Nós estávamos procurando por alguém que tivesse uma função. Então, John era exatamente o tipo de músico que estávamos procurando - um filho da puta que pudesse segurar as pontas. John é absolutamente adequado aos nossos critérios.

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The Nervous Breakdown: O guitarrista Rich Ward deixou a banda recentemente. Já existem planos para um substituto?

Portnoy: Não, nós vamos deixar a banda como um quarteto. Quando John Moyer fez os testes no baixo, outra coisa que fizemos foi ver como ficaríamos como um quarteto. Nos ensaios pareceu bem legal: "Vamos manter estes quatro elementos". É mais fácil, menos problemas para resolver, e mesmo assim parecemos completos, e algumas de nossas bandas favoritas são em quatro, como BLACK SABBATH, VAN HALEN e PANTERA.

The Nervous Breakdown: Agora que a poeira abaixou, e tendo em vista tudo que você fez desde a época no Dream Theater, como você vê que o seu legado foi deixado na banda?

Portnoy: O Dream Theater é algo que nunca vou esquecer. Ele fez parte de vinte e cinco anos da minha vida e foi algo que me entreguei de coração, alma, sangue, suor e lágrimas. Eu literalmente comi, respirei e caguei Dream Theater por vinte e cinco anos, por isso, independentemente de onde eles cheguem em sua carreira e independentemente para onde eu vá em minha carreira, eu sempre estarei ligado ao Dream Theater e isso é bom para mim - tenho orgulho de cada canção que eu escrevi naquela banda, cada álbum que gravei na banda, e cada show que eu toquei com a banda. Então eu não tenho nenhum problema com o fato de que eu seja sempre lembrado como "Mike Portnoy do Dream Theater". Isso é algo que nunca vai mudar. Será sempre assim e tenho orgulho disso. Eu não aceitaria isso de outra forma.

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Sobre Samuel Coutinho

Nascido no interior de SP no dia 15/12/1986, em uma cidade chamada Ilha Solteira, Samuel Coutinho se entregou ao heavy metal logo na adolescência. Seu forte sempre foi o heavy metal melódico, variando desde o prog-metal até ao power-metal.
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