Sepultura: Andreas Kisser comenta novo álbum, "A-Lex"
Por Emanuel Seagal
Fonte: BraveWords
Postado em 02 de fevereiro de 2009
O Komodorock.com recentemente entrevistou Andreas Kisser, guitarrista do SEPULTURA, que falou sobre o novo álbum da banda, "A-Lex":
Komodorock: Em 2006 vocês lançaram um álbum conceitual, "Dante XXI", e "A-Lex" também é conceitual, baseado no "Laranja Mecânica". É este o formato que vocês como uma banda pretendem adotar?
Andreas Kisser: "Eu não sei. Para o Sepultura é realmente difícil dizer que tipo de coisa iremos fazer a seguir e essa é a beleza da coisa (risos). A idéia da trilha sonora veio de experiências que eu tive com trilhas para filmes aqui no Brasil. Dez ou onze anos atrás, Igor e eu fomos convidados a participar da trilha sonora de um filme e desde então eu tenho sido convidado para trabalhar com diferentes músicos, atores, escritores e achei isso muito interessante. Compor música para um filme é totalmente diferente de compor para uma banda. Você tem que respeitar certos limites como o ponto de vista do diretor, a história e o tempo de certas cenas, o que lhe faz ter maior comprometimento porque é preciso trabalhar com menos elementos e você realmente expande seus limites e isso o desafia a vencer estes elementos. Então é isso o que fizemos com 'Dante XXI' e funcionou muito bem e tivemos uma grande experiência fazendo isso e agora estamos fazendo novamente com 'A Laranja Mecânica' que é um grande filme, um livro espetacular e que nos inspira muito."
Komodorock: Quais são as diferenças fundamentais entre compor um álbum conceitual em relação a um álbum de estúdio?
Andreas Kisser: "Eu acho que é apenas o sabor especial do livro, pois todo álbum tem um conceito. Imagine tirando Satan do Black Metal, eles estariam perdidos (risadas). Mesmo o amor, tire o amor das músicas dos Beatles... tudo tem um conceito mas nós nos limitados ao livro e como eu disse, uma vez que você limita a si mesmo você tem a resposta para ser mais criativo. No 'A Laranja Mecânica' ele fala sobre tudo. Fala sobre drogas, violência, relacionamentos familiares, amizade, religião e hipocrisia, então nós podemos filtrar nossos pontos de vista e experiências no Brasil e viajar com nossas opiniões sobre política e religião durante o livro, então é apenas um gosto diferente, um sabor diferente de como expressar o que sentimos. Tudo tem um conceito; se você não tem um você não tem nada, você não tem como tirar informações ou provar ou mostrar sua opinião. Você tem que ter um equilíbrio ou causa para expressar algo. Para pintar ou escrever um poema... tudo tem um conceito mas se você se limita a um livro ou filme, eu acho que você expande suas habilidades".
Para ler a entrevista completa (em inglês) acesse este link.
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