Rush: Geddy Lee fala sobre "Snakes & Arrows"
Por Silvio Somer
Fonte: NY Daily News
Postado em 10 de julho de 2007
Geddy Lee, do RUSH, conversou com Phil Roura do NYDailyNews.com a sobre vários assuntos, incluindo a abordagem das letras do último álbum, "Snakes & Arrows".
"Demorou um pouco", diz o vocalista-baixista-tecladista Geddy Lee. "Nós queríamos fazer algumas coisas diferentes musicalmente e apresentar uma abordagem mais fresca, mais original. Nós escrevemos uma porção de músicas acústicas e com baixo e tentamos ter certeza de que não estávamos seduzidos por música baseada em instrumentos eletrônicos. O objetivo era criar melodias inteligentes e canções que fossem fortes e significativas, e eu acho que conseguimos".
Muito mais seguros do que na época do "Caress Of Steel", o RUSH está mais contemplativo em "Snakes & Arrows" do que em qualquer outro momento de sua história.
"Nós queríamos refletir vários dos assuntos atuais", diz Lee. "Como nossas vidas estão refletidas por comportamentos religiosos extremos - tanto perto quanto longe. O que Neil está querendo dizer em suas letras é que não se trata apenas do mundo Islâmico. Qualquer comportamento religioso extremo é mau, seja no Oriente ou no Ocidente. Você anda por aeroportos e vê com o que pessoas comuns têm que lidar todos os dias".
Por que é que o RUSH sente que tem que comentar as inclinações religiosas do mundo?
"Porque é esse o mundo em que nós vivemos" diz Lee. "Esse album é mais direcionado. O mundo mudou bastante em um período de tempo bem curto. Têm havido bastante conversas, montes de livros escritos recentemente sobre religião - sobre como Deus brinca com a vida das pessoas".
Então o RUSH se tornou mais espiritual? "Não sei. Nós sempre lidamos com o mundo do nosso jeito. Um tema comum tem sido as circunstâncias que a sorte - ou falta dela - faz parte da nossa vida".
Não acredite que Lee tenha sido atingido subitamente por um raio e se tornado religioso. "Sou um judeu cultural", diz ele com uma risada. "Eu amo meu senso de humor judeu, mas não sou um praticante".
Por fim ele comenta: "olha, tenho dois filhos de 27 e 13 anos. Eu quero que eles se orgulhem por eu ter sido um músico e ter feito alguma música decente. Espero que esse seja o meu legado".
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