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Mustang: Experimentação e transcendentalismo rock n' roll

Por Maurício Gomes Angelo
Postado em 05 de maio de 2006

O Mustang, desde 2001, é a banda que traz em sua linha de frente Carlos Lopes, o antigo vocalista e guitarrista da Dorsal Atlântica, agremiação seminal das vertentes extremas em nosso país. Agora, o auto denominado "rock-clássico-autoral" da nova banda é que monopoliza os esforços desta figura folclórica do metal brasileiro. "Tá Tudo Mudando...Mas Nem Sempre Pra Melhor", álbum recém lançado, é um belo exemplar da atual fase de Lopes. Política, descontração, comportamento. Riffs dançantes, batidas funkeadas, peso com swing, retrô com inovação. É sem pedir muita licença, e revigorando o rock brasileiro, que o Mustang veio para ficar. É disto que falamos, na suculenta (e poética, tresloucada, honesta, intensa e insana, como não poderia ser diferente em se tratando de Carlos Lopes) conversa abaixo.

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Whiplash! – Carlos, você tem alguma explicação aceitável para que "Geração Perdida" não seja a música mais pedida nas rádios atualmente?

Carlos Lopes - Eu ouvi o mesmo em relação a Rosana Star do CD Oxymoro, nosso trabalho anterior. Todo mundo me perguntava porque ela não tocava em rádio. Parece que até o momento sou o maior criador de sucessos que não tocam, mas espero que essa situação mude de alguma forma. Creio que você saiba que a inserção de uma faixa nas rádios é um acordo feito com o setor comercial da empresa. Acho que não preciso dizer mais nada.

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Whiplash! – O que a mudança de sonoridade, da Dorsal para o Mustang, lhe possibilitou explorar que era impossível antes?

Carlos Lopes - Citei algumas vezes, que a forma, a música pode ter mudado, mas a essência continua a mesma. A contestação não se esgotou. Encontrou outras formas de se manifestar. Se você analisar minha carreira atual, eu sou bem mais radical agora do que era, não no sentido extremo convencional da palavra, mas no sentido que me dei o direito de fazer o que quiser, de escrever música e fazer arte com toda a liberdade possível. E convenhamos que, em um país de terceiro mundo, e sem costas quentes, isso é quase um ato suicida.

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Whiplash! – Até que ponto você considera o Mustang acessível ao grande público? Existe esta preocupação comercial já que agora a banda oferece isso?

Carlos Lopes - Nunca me considerei acessível. Nunca achei a Dorsal acessível pois ela era muito cerebral, apesar de fazer um barulho do cacete! Também o Mustang não é tão digerível assim. Digerível é quem só toca punk rock, só toca rock pesado ou só toca rock progressivo. Eu toco tudo ao mesmo tempo agora. Não escrevo canções simples: todas modulam, são construídas a partir de seqüências de acordes pouco convencionais, apesar que muitos ainda acham a banda "três acordes", o que é uma incorreção. Meu intuito não é facilitar, mas exigir do ouvinte, mostrar que é possível fazer uma música simples sem ser punk e escrever canções rebuscadas sem ser progressivo. Claro que amo o trabalho que faço atualmente. Desejo que muitos possam dividir comigo essa alegria que trago no coração. Para isso tem que haver um laço forte entre artista e ouvinte, espectador, amigo, amante.

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Whiplash! – O desempenho de Wlad Vieira no baixo é excelente, ele tem uma pegada bastante setentista e se encaixa perfeitamente na musicalidade da banda. Contudo, não é integrante fixo. Há planos para oficializá-lo na formação ou mesmo ter algum outro baixista com vocês?

Carlos Lopes - Chamamos o Wlad de "Pelé do baixo" e não é brincadeira, não. Eu, o Américo e ele fluímos muito bem juntos, telepaticamente, não temos que falar nada um com o outro. Mas o Wlad é um cara profissional e não podemos no momento arcar com um músico contratado. Contudo, como ele gosta muito da gente e somos fãs dele, sempre o chamamos para gravar os discos. Primeiro, eu e o baterista ensaiamos o material durante o tempo que for necessário, depois gravamos as bases para o CD. Eu ligo para o Wlad, ele aparece no estúdio sem nunca ter ouvido qualquer música (e olha que elas são bem complicadinhas) e toca tudo na hora de prima. Ele pede para eu "dublar" com os dedos e ele vai acompanhando e gravando (ele chama de "power memory" quando só vê meu polegar e de "under vision" quando vê minha mão de frente). Ele sempre diz: "Passa e grava", ou seja passa uma vez e grava na segunda. Ele matou o disco todo em umas 8/10 horas. Mas como não podia ser perfeito, o Wlad não tem muito do espírito punk, que me formou. Ele é um cara clássico e formal, um gentleman. Ele vivia rindo nas apresentações ao vivo, na época que tocávamos juntos. Ele me acha muito louco.

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Whiplash! – Você se orgulha de ter uma performance marcante como frontman, transportando toda a intensidade dos anos 80, a frente da Dorsal, para a época atual. Como você avalia a importância dessa postura e quais vocalistas, neste quesito, te inspiraram?

Carlos Lopes - Sou mais influenciado pelos artistas dos anos 50, 60 e 70 do que os dos 80. O rebolado do Elvis, o passo de ganso de Chucky Berry e o histrionismo de Little Richard e Jerry Lee Lewis foram marcas em minha alma. Fora James Brown (principalmente), Hendrix e os punks dos anos 70. Aprendi desde cedo que o rock era negro e que se eu quisesse ser bom nisso, eu tinha que enegrecer minha alma e minha pele. Ser tomado pelos espíritos dos mesmos ancestrais que criaram o blues. Sem eira nem beira, tive que me inventar, criar uma persona, pois não havia ninguém no Brasil para me inspirar. A única pessoa que eu posso citar é o Cornélius Lúcifer, o ex-vocalista do Made in Brazil, mas ainda era pouco para mim. Assim que subi em um palco pela primeira vez, soube que estava no lugar certo. Aquela era a minha casa. Era onde uma parte oculta de mim se manifestava sem rédeas. Hoje quando fito os olhos dos espectadores vejo choque, risos nervosos e incômodo. É isso o que eu provoco. Tenho uma energia inesgotável que emana de algum lugar escondido de mim ou do astral. Em parte acho que é um processo de incorporação, de sublimar o corpo, de estender os limites da carne e se unir a alma mater. Eu dou espetáculo em qualquer situação, seja para 5 ou 500 pessoas. O palco é o meu centro espírita, o meu terreiro, o meu espaço inviolável, onde procrio com a platéia. Eu me dou todo, minha alma sua, meu corpo geme, vou aos extremos do ômega e alfa, da luz às trevas, do início, meio e fim, à vida e a morte. Todos que desejarem se divertir, voltar para casa mais energizados, não pensem que vão ver um mico de circo, ou um pai de santo, mas sim um king kong lascivo e perigoso. Eu não brinco em serviço.

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Whiplash! – "Ta Tudo Mudando... Mas Nem Sempre Pra Melhor" é um título sintomático. No que se refere a política, depois do fracasso da esquerda e da traição do PT, você vislumbra alguma esperança concreta com o quadro atual que temos? O que você acredita ser capaz de mudar isto?

Carlos Lopes - A nossa nação ainda é muito jovem, nunca tivemos 30 anos de eleições livres. È eleição, golpe, eleição, golpe e assim vai. Na história republicana, essa é a primeira vez que conseguimos atravessar 4 eleições seguidas, o que já é uma mudança. Mas claro que o impeachment do Collor foi um golpe e os civis só se mantêm no poder pois fazem acordos com os militares. É assim que funciona no Brasil. E a lição do PT nos engrandece, nos amadurece, nos faz ver que homens públicos falham, mesmo acreditando que estão fazendo o melhor e seja de que partido for. São como nossos pais.

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Whiplash! – Sabemos bem da relação esquizofrênica que o brasileiro mantém com a política. Na música, sempre houve a discussão se é ou não saudável que ela trate de temas políticos. Numa das letras, você diz: "somos os últimos com ideologia". Você usa sua música para incitar o ouvinte? Vê na arte uma opção diferente e eficaz para politizar o povo?

Carlos Lopes - Sempre acreditei que toda arte é panfletária, feita para incendiar, para tirar o limo da pedra. Troque as balas pelas canções, têm o mesmo efeito. Hoje eu lido com humor (sarcástico, mas é humor do mesmo jeito) onde antes lidava com palavras de ordem. Não gosto dessa Elite no poder, mas também tenho calafrios de pensar que o camponês possa governar do Planalto. Dá tudo no mesmo, a raça humana é sórdida, seja européia ou latina; de qual século for. Estamos fadados a ser comandados pelos cegos. A diferença é que quando enxergamos mais um pouco, ainda estaremos em terra de cego, sendo assim continuaremos a liderar cegos. Que cada um faça o que acredite, seja voto, religião ou trabalho comunitário, mas que faça a sua parte sem esperar recompensa ou cargo público.

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Whiplash! – Onde o baterista Américo Mortágua tocava antes de entrar na banda? O que mais pesou nesta parceria?

Carlos Lopes - Ele tocava em uma banda de metal, que realmente não lembro o nome agora. Ele é um músico completo, estudado, que toca tudo, de samba, chorinho, jazz, etc, e é um ser humano de boa índole e alma. Eu e o Américo temos uma afinidade musical telepática. Nunca houve um ensaio igual ao outro, em 4 anos que estamos tocando juntos. Improviso em todas as faixas e assim nós vamos nos conhecendo melhor e desenvolvendo nossa percepção, o que te deixa mais corajoso e audaz. Américo traduz em formas "baterísticas" tudo o que me vem em "transe" musical, com muita facilidade. Gravamos 4 discos (1 Dorsal, 2 Mustangs e 1 Usina Le Blond) juntos em 3 anos. Somos fãs um do outro, além de nos respeitarmos bastante. Além disso, temos outras afinidades em comum como a espiritualidade e a astrologia.

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Whiplash! – Como as coisas funcionam no Mustang? O Mortágua também compõe e interfere ou é tudo uma ditadura mesmo? O processo de composição é natural ou premeditado

Carlos Lopes - Sou muito prolixo, componho em excesso quando estou inspirado. O que não é o caso agora, pós lançamento de novo disco. Normalmente escrevo de 20 a 30 canções por ano e depois passo todas por um funil, sobrando umas 13 para o CD. O processo de escolha tanto leva em consideração criatividade, razão e coração. Eu sou o único compositor da banda, mas hipoteticamente quando você tem dois compositores, ou mais, para dividirem X músicas em um CD, o que não é o nosso caso, deve sempre haver um acordo para que não haja insatisfações pendentes. Esse acordo tanto pode ser dividir o disco igualmente, com a anuência de todos, ou um acordo de produtor para produtor, tipo "eu coloco 3 canções, relativo a 30% do custo do CD, então eu vou investir X financeiramente para que ninguém saia prejudicado". O problema é que se briga muito para incluir música, mas na hora de dividir as despesas, muitos fazem corpo mole. E eu já vi isso trezentas vezes.

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Whiplash! – Nota-se uma grande variedade entre as faixas do novo trabalho. Embora passeiem pelos mesmos estilos – punk, rock, metal – nenhuma é muito semelhante a outra. As estruturas variam, as melodias são díspares, o ritmo é desigual, as harmonias, principalmente, sempre diferem. Como você colocou tudo isso de forma coesa num mesmo álbum?

Carlos Lopes - Essa é uma pergunta interessante e parte da resposta está na insatisfação que tenho e relação à cena musical do Brasil. São pouquíssimas as bandas e compositores que gosto de fato, pois escrever um rock and roll de três acordes é mais intenção do que composição. E muitos confundem uma coisa com a outra. É difícil ser simples e é difícil ser complexo. Creio que já exista um estilo Mustang, ou Carlos Lopes, de compor, e isso é um objetivo muito difícil de ser alcançado. Pode levar anos.

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Whiplash! – Diz-se que o segundo trabalho é o teste de sobrevivência, o terceiro é a afirmação. Neste sentido, o que mudou no novo lançamento? O que ele possui que os anteriores não têm?

Carlos Lopes - O primeiro CD, "Rock ´n´Roll Junkfood", era uma libertação, uma fuga desesperada do passado, mas ainda cheirava muito a ele, pois era um passado recente. O segundo, "Oxymoro", era muito mais maduro, reflexivo, sentimental, quase uma prece de joelhos. E o novo, "Ta Tudo Mudando", é de fato, uma soma, é mais ciente das possibilidades, mais senhor de si. Na mixagem do novo disco, dei mais ênfase à "cozinha": ao baixo e a bateria. Optei por um som mais coeso e encorpado e segundo a opinião geral, atingi um ponto ideal de equilíbrio. As pessoas ficam muito admiradas com a qualidade dos músicos nesse novo trabalho, mas se escutarem os CDs anteriores com atenção, verão que a mágica sempre esteve lá, encoberta pela massa de guitarras.

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Whiplash! – Podemos dizer que Carlos Lopes finalmente encontrou a paz com o Mustang? Que está satisfeito com o que faz?

Carlos Lopes - Musicalmente nunca estou satisfeito, pois é isso o que me move sempre adiante. Eu não posso jurar para você que o próximo Mustang será um disco de hard rock e nem que tenha guitarra. Tudo é possível para que um objetivo artístico seja alcançado. Acima da forma, o que realmente significa algo é o nível da composição. Isso faz toda a diferença.

Whiplash! – Quais os planos para 2006

Carlos Lopes - Na verdade, divulgar o disco o máximo possível, dentro das nossas possibilidades. Fizemos um clipe para "Sexo Virtual" que está sendo exibido em algumas emissoras e pretendo fazer outro em breve. Gostaria de gravar um DVD ao vivo, pois talvez essa seja a única forma de terem idéia do que acontece em um show da banda. A partir de abril de 2006 estou à frente de um portal mensal de rock e cultura chamado "O Martelo.Com" e terminei de escrever um novo livro onde teço teorias conspiratórias baseadas em fatos reais. Diria que é um livro assustador e que, espero, seja publicado em breve.

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Whiplash! – Carlos, muito obrigado pela entrevista. O espaço está aberto para que você convença os leitores do Whiplash! a ouvir o Mustang.

Carlos Lopes - É indolor, não dói e não tem contra-indicação.

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Site Oficial: www.mustangband.com.br

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Sobre Maurício Gomes Angelo

Jornalista. Escreve sobre cultura pop (e não pop), política, economia, literatura e artigos em várias áreas desde 2003. Fundador da Revista Movin' Up (www.revistamovinup.com) e da revrbr (www.revrbr.com), agência de comunicação digital. Começou a escrever para o Whiplash! em 2004 e passou também pela revista Roadie Crew.
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